domingo, 29 de novembro de 2015

A desilusão e a desumanização dos relacionamentos inter pessoais

Talvez o que eu escreva aqui tenha algum valor, no entanto, mesmo que não tenha, eu apenas gostaria de fazer algumas considerações a respeito do ser humano.

Estamos em uma era de constante movimento, tecnologia, acesso as informações e etc.. e é por isto que eu acho que o ser humano esta cada vez mais conhecedor , porém , mais desumanizado e irei dizer do porque eu acho disto.

Não sei o que acontece, mas na minha época de 18 anos e mesmo com os jogos cada vez mais presentes na vida das pessoas nós priorizavamos  o contato humano. Me lembro de várias vezes em que eu jogava bola com os amigos da rua, volêi, basquete e até corrida. Engraçado que mesmo quando nós adimiravamos alguma tecnologia ou algo que saiu do forno como o lançamento do orkut , nós ficavamos sentados na calçada contando piadas , discutindo idéias e outras coisas.

Alguns nem sequer tinha telefone ou celular, mas nós sabíamos o que acontecia com a pessoa e onde ela se encontrava e onde esta pessoa poderia nos encontrar.

Quantas vezes eu ia até a casa de um amigo meu e ouvia o barulho da campainha ou latido do cachorro, conhecíamos a família dos outros e muitas vezes rolava uma paquera com a amiga dos amigos e vice versa. E o que me chamava muita atenção , era o debate de idéias. As conversas eram muito mais ricas e envolventes ao ponto de ficarmos horas e horas só conversando.

Parece que hoje em dia isto acabou, a desumanização esta tão presente nos dias atuais que chega a ser podre , iludida e falsa.

As moças de hoje , acham que se um amigo esta sendo simpático ou a chama para conversar ou a chama para comer um lanche, ele está demonstrando que quer comer ela, ficar com ela ou que esteja gostando dela.

Os moços por sua vez ficam nesta porcaria de funk , som alto nos carros e quanta mais merda fala , mais as moças se sentem atraídas. São todos ou todas que agem assim ? Claro que não.

Vemos isto presente nos dias atuais, as pessoas não largam do celular , gastam 4.000 reais nesta porra que só irá usar para acessar o whats app, mas não tem coragem de olhar nos olhos de alguém e dizer um simples bom dia, boa tarde ou boa noite.

Eu vi pessoas que estão do lado uma da outra , mas que preferem conversar usando o whats app, preferem postar fotos , selfies, suas viagens e sorrisos falsos para o mundo inteiro ver no facebook , mas está pouco se lixando em se deixar conhecer pela pessoa que está ao seu lado todo dia.

As pessoas são gentis e simpáticas no facebook, nos jogos online, mas na vida real são tão desumanizados como os zumbis de walking dead.

Se você acha que tudo é baboseira, pesquise assuntos sobre o Transhumanismo e verá que a sociedade esta caminhando para esta finalidade, pesquise e veja como agora os japoneses estão querendo introduzir as bonecas sexuais infláveis, ou seja, elas não reclamam, não xingam, não sentem dor, não iram denunciar e etc....

Alguns pode achar isto bom, mas se esquecem que um dia tudo isto passa e o seu fim será de extrema solidão , sem amor, e sem contato humano, terá desgosto pela vida e pelas pessoas.

Hoje em dia, não ter celular ou facebook é estar fora do mundo, me lembro quando diziam isto para quem não tinha orkut, e vejam no que o orkut deu.

E com relação a namoro , deixa eu dizer umas  verdades: "O VERDADEIRO HOMEM NÃO É AQUELE QUE CONQUISTA VÁRIAS MULHERES, E SIM O QUE CONQUISTA UMA VÁRIAS VEZES"

Ninguém pode gostar de alguém sem conhecer , e estão confundindo amor com paixão e quero dizer a diferença entre elas

A paixão ela entra violentamente e depois sai violentamente.

O Amor é paciente, se constrói aos poucos , o amor conhece o outro e gosta das qualidades mesmo com os defeitos da pessoa. É como fazer uma pizza em fogão tradicional e uma pizza em fogão a lenha, você irá notar a diferença.

E eu posso até sentir isto com os rioters. São profissionais, mas eu duvido que eles gostem assim de conversar aqui no fórum comigo e com você caro jogador comum, mas eu não quero generalizar.

Eu fico vendo alguns vídeos extremamente infantis e caricaturados porque a empresa está visando o lucro , mas percebe-se como são frios e distantes de muitos jogadores.

O luqui deu a entender uma vez que ouve os jogadores do platina para cima onde se tem mais impacto em determinas situações, ou seja, aquele jogador que não tem amigos na vida real e que não tem muitas habilidades ou que sofre de alguma doença terminal e é Bronze é esquecido.

Estou escrevendo isto , pois sei na pele como é ter pais separados, a indiferença e a frieza do ser humano. Muitos dos meus amigos de antigamente se curvaram a esta sociedade fria , muitos deles são outras pessoas e se tornarão irreconhecíveis.

Realmente não consigo entender tudo isto, fazem marcha para maconha, mas não estão nem ai com a pessoa do lado, fazem protestos contra o racismo , sexismo, machismo, homossexualismo; mas não fazem uma campanha ou protesto de como melhorar o estilo de vida INTERIOR das pessoas.

As moças e moços da atualidade seguem os padrões desta sociedade e quem paga por tudo isto são eles mesmos, são frios, alguns são cruéis, vingativos e soberbos, não sabem o que querem da vida, não tem a miníma disposição de conhecer o ser humano.

Este moço ou moça feia ou não popular pode não ser seu namorado ou namorada, mas pode ser alguém que irá oferecer a mão quando você estiver no fundo do poço ou alguém que irá lhe ajudar futuramente.

Acho que o texto esta enorme, queria expor mais coisas .

E não é o fato de eu expor isto que sou mulher , gay ou afeminado, pois sou 100 % heterossexual, mas quis expor porque é uma realidade e quem sabe isto algum dia mude.

Até a próxima...................

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

A banalização do amor e a perda da essencia no "eu te amo"

Nada é mais como antes no campo dos sentimentos. Foi-se o tempo em que o amor durava a vida inteira e o casal envelhecia junto. Nos dias de hoje, o excesso de possibilidades e até a liberdade (ou libertinagem) que cresceu no mundo lado a lado com a modernidade, as relações tornaram-se volúveis, dificultando em muitos casos a durabilidade dos romances, apagando lenta ou bruscamente a chama do amor, que outrora parecia ser interminável. Em boa parte dos casos, as pessoas dizem “eu te amo” quase com a mesma facilidade de um “bom dia” ao porteiro do prédio. E da mesma forma, facilmente se desfazem do “amor” como se estivessem se despindo de uma roupa que não lhes serve mais, partindo para a próxima conquista.

Se é carência, eu não sei. Se por um lado o desenvolvimento tecnológico surpreende a cada dia, por outro, parece que a humanidade regrediu em relação a sentimentos. Parece como um grito de liberdade outrora preso na garganta, trancado por séculos de opressão e ditames culturais, de casamentos arranjados e paixões abafadas.

A ilusão é frequente. Supervaloriza-se o outro rapidamente. E com isto, a desilusão é presença certa em muitos casos. Quase ninguém se interessa em conhecer o outro realmente. Superficialmente já basta – o suficiente para suprir a carência afetiva e desejos.

Verbalize o seu amor,

quando necessário.

Mas, saiba o momento de calar para não banalizar,

porque o amor, quando verdadeiro, fala por si mesmo.”

             Rosicarmen Xavier   

Com tantos aplicativos para conhecer gente nova e com as redes sociais, se torna tão fácil conhecer pessoas, que está fácil de mais! Isto gera a sensação de pouca valorização ao indivíduo, ao ser humano. Gera também a preguiça de conhecer melhor alguém…que se esconde por trás de perfis virtuais nem sempre tão verdadeiros.

É tanta erotização, que por sua vez também foi banalizada, que fica quase impossível enxergar o amor e quase impossível reconhecê-lo como verdadeiro. O amor e a paixão se misturam, regados a doses de carência afetiva e toneladas de ilusão, a ponto de tornar a confusão de sentimentos corriqueiras.

Somente sei que diante de tudo isto, ao escutar “eu te amo”, vou me questionar a respeito da veracidade desta declaração. E caso o amor seja real, ele falará por si só, através de ações concretas que não deixarão dúvidas e que o tempo não apagará. Porque o amor fala mais por atitudes do que por palavras ditas ao vento. Não se amedronta com as dificuldades, resiste, persiste, é abnegado.
O amor verdadeiro nunca é banal.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Pequena Introdução

 



  Esta história não é nenhuma grande obra, porém, irei contar de uma forma que pessoalmente acho interessante.
   Já se sentiu solitário mesmo rodeado por varias pessoas ? Já sentiu abandonado mesmo quando muita gente disse: "Conte comigo" ? Já se sentiu no fundo do poço e traído ? Já se sentiu pressionado a fazer algo que não quisesse ?.
   São tantas as coisas que eu e você teríamos a passar que talvez deveria ter um livro com mais de 4 milhões de paginas.
   No entanto, quero compartilhar algumas histórias e talvez estas histórias sirva de alguma forma como inspiração , reflexão e esperança.
 
Até mais.....
   


segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Novo Objetivo - Livro

Estou apenas escrevendo para deixar um recado que irei escrever um livro sobre uma história que ainda não defini.

Meu computador queimou e neste momento estou em uma lan house.

Não tenho a pretensão que seja lido por muitas pessoas , mas espero que os que acompanham o blog tire alguns minutos do seu tempo para ler sobre o livro que irei escrever .

No mais , peço que aguardem e vamos ver no que vai dar .

Até mais

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Você está se sentindo Abandonado?

Veja a Palavra de Deus para o seu conforto espiritual:
  • Isaías 49:14-16 
    Mas Sião diz: O Senhor me desamparou, o Senhor se esqueceu de mim.
    Pode uma mulher esquecer-se de seu filho que cria, de maneira que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse, Eu, todavia, não me esquecerei de ti. Eis que nas palmas das minhas mãos te tenho gravado; os teus muros estão continuamente diante de mim.
  • Salmo 22:1-11 
    Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que estás afastado de me auxiliar, e das palavras do meu bramido? Deus meu, eu clamo de dia, porém tu não me ouves; também de noite, mas não acho sossego. Contudo tu és santo, entronizado sobre os louvores de Israel.

    Em ti confiaram nossos pais; confiaram, e tu os livraste. A ti clamaram, e foram salvos; em ti confiaram, e não foram confundidos. Mas eu sou verme, e não homem; opróbrio dos homens e desprezado do povo.

    Todos os que me vêem zombam de mim, arreganham os beiços e meneiam a cabeça, dizendo: Confiou no Senhor; que Ele o livre; que Ele o salve, pois que nEle tem prazer.

    Mas tu és o que me tiraste da madre; o que me preservaste, estando eu ainda aos seios de minha mãe. Nos teus braços fui lançado desde a madre; tu és o meu Deus desde o ventre de minha mãe. Não te alongues de mim, pois a angústia está perto, e não há quem acuda.
  • Salmo 139:1-12 
    Senhor, tu me sondas, e me conheces. Tu conheces o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento. Esquadrinhas o meu andar, e o meu deitar, e conheces todos os meus caminhos.

    Sem que haja uma palavra na minha língua, eis que, ó Senhor, tudo conheces. Tu me cercaste em volta, e puseste sobre mim a tua mão. Tal conhecimento é maravilhoso demais para mim; tão elevado que não o posso atingir. Para onde me irei do teu Espírito, ou para onde fugirei da tua presença?

    Se subir ao céu, tu aí estás; se fizer no Seol a minha cama, eis que tu ali estás também. Se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar, ainda ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá. Se eu disser: Decerto que as trevas me encobrirão, então a noite será luz ao meu redor; nem ainda as trevas me escondem de ti, mas a noite resplandece como o dia; as trevas e a luz são para ti a mesma coisa.
  • Filipenses 4:10-13 
    Ora, muito me regozijo no Senhor por finalmente reviver a vossa lembrança de mim; pois já vos tinheis lembrados, mas vos faltava oportunidade. Não digo isto por causa de necessidade, porque já aprendi a contentar-me com as circunstâncias em que me encontre.

    Sei passar falta, e sei também ter abundância; em toda maneira e em todas as coisas estou experimentado, tanto em ter fartura, como em passar fome; tanto em ter abundância, como em padecer necessidade.
    Posso todas as coisas naquele que me fortalece.
  • Hebreus 10:19-25 
    Tendo pois, irmãos, ousadia para entrar no Santuário, pelo sangue de Jesus, pelo caminho que ele nos inaugurou, caminho novo e vivo, através do véu, isto é, da sua carne, e tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus, cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência, e o corpo lavado com água limpa, retenhamos inabalável a confissão da nossa esperança, porque fiel é aquele que fez a promessa; e consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras, não abandonando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia.

sábado, 13 de junho de 2015

É Jesus um mito? É Jesus apenas uma cópia dos deuses pagãos de outras religiões antigas?

Pergunta: "É Jesus um mito? É Jesus apenas uma cópia dos deuses pagãos de outras religiões antigas?"

Resposta:
Há uma série de vozes alegando que os relatos de Jesus como registrados no Novo Testamento são apenas mitos e foram o resultado dos escritores pegando emprestado contos da mitologia pagã, tais como as histórias de Osíris, Dionísio, Adonis, Attis e Mitra. A alegação é que essas figuras mitológicas são essencialmente a mesma história que o Novo Testamento atribui a Jesus Cristo de Nazaré. Como Dan Brown afirma em O Código Da Vinci, "Nada no Cristianismo é original."

No entanto, quando os fatos são examinados, a suposta ligação entre o Novo Testamento e a mitologia é facilmente desmentida. Para descobrir a verdade sobre essas afirmações particulares e outras parecidas, é importante (1) descobrir a história por trás das afirmações, (2) analisar as representações históricas reais dos falsos deuses sendo comparados a Cristo, (3) expor as falácias lógicas que os autores estão fazendo, e (4) olhar por que os evangelhos do Novo Testamento podem ser confiados por descreverem com precisão o verdadeiro e histórico Jesus Cristo.

Em primeiro lugar, as alegações de que Jesus era um mito ou um exagero originaram-se nos escritos dos teólogos liberais alemães do século 19. Eles essencialmente alegaram que o Cristianismo era apenas uma cópia da adoração generalizada dos deuses da fertilidade morrendo e ressuscitando em vários lugares -Tamuz na Mesopotâmia, Adônis na Síria, Attis na Ásia Menor e Osíris no Egito. Nenhum destes escritos chegaram a avançar no âmbito acadêmico ou do pensamento religioso porque as suas afirmações foram investigadas por estudiosos e julgadas completamente infundadas. Foi somente no final século 20 e início do 21 que estas afirmações foram ressuscitadas, principalmente devido ao surgimento da internet e da distribuição em massa de informação que não tem qualquer fundamento ou responsabilidade histórica.

Isso nos leva à próxima área de investigação - os deuses mitológicos da antiguidade realmente espelham a pessoa de Jesus Cristo? Como exemplo, o filme Zeitgeist faz estas afirmações sobre o deus egípcio Hórus:

• Ele nasceu em 25 de dezembro de uma virgem - Isis Maria
• Uma estrela no Oriente proclamou a sua chegada
• Três reis foram adorar o "salvador" recém-nascido
• Aos 12 anos de idade, quando ainda um menino, ele tornou-se um professor prodígio
• Aos 30 anos ele foi "batizado" e começou um "ministério"
• Hórus tinha doze "discípulos"
• Hórus foi traído
• Ele foi crucificado
• Ele foi sepultado por três dias
• Ele foi ressuscitado depois de três dias

No entanto, quando os escritos atuais sobre Hórus são competentemente analisados, isto é o que encontramos:

• Hórus nasceu a Ísis; não há qualquer menção na história de sua mãe sendo chamada de "Maria". Além disso, Maria é a nossa forma latinizada de seu nome verdadeiro "Miryam" ou Miriam. "Maria" não foi nem usado nos textos originais das Escrituras. • Ísis não era virgem; ela era a viúva de Osíris, com quem concebeu Hórus.
• Hórus nasceu durante o mês de Khoiak (outubro/novembro) e não no dia 25 de dezembro. Além disso, a Bíblia não menciona a data exata do nascimento de Cristo.
• Não há qualquer registro de três reis visitando Hórus em seu nascimento. A Bíblia nunca afirma o real número de magos que foram ver Cristo.
• Hórus não é um "salvador" de qualquer forma e nunca morreu por ninguém.
• Não há relatos de Hórus sendo um professor aos 12 anos de idade.
• Hórus não foi "batizado". O único relato de Hórus que envolve a água é uma história onde ele é despedaçado e Ísis pede ao deus crocodilo que o pesque da água onde havia sido colocado.
• Hórus não tinha um "ministério".
• Hórus não tinha 12 discípulos. De acordo com as narrativas, Hórus tinha quatro semi-deuses que eram seguidores e algumas indicações de 16 seguidores humanos e um número desconhecido de ferreiros que entraram em batalha com ele.
• Não existe nenhuma narrativa de Hórus sendo traído por um amigo.
• Hórus não morreu por crucificação. Há vários relatos da morte de Hórus, mas nenhum deles envolve a crucificação.
• Não existe nenhum relato de Hórus sendo sepultado por três dias.
• Hórus não foi ressuscitado. Não existe nenhuma narrativa de Hórus saindo do túmulo com o mesmo corpo de quando entrou. Alguns relatos narram Hórus/Osíris sendo trazidos de volta à vida por Ísis e sendo o senhor do submundo.

Então, quando comparados lado a lado, Jesus e Hórus têm pouca, ou nenhuma, semelhança um com o outro. Uma outra comparação popular feita por aqueles que afirmam que Jesus Cristo é um mito é entre Jesus e Mitra. Todas as declarações acima acerca de Hórus são aplicadas a Mitra (isto é, nascido de uma virgem, sendo crucificado, ressuscitando em três dias, etc.). Entretanto, o que os textos antigos realmente dizem sobre Mitra?

• Ele nasceu de uma rocha sólida e não de qualquer mulher.
• Ele lutou primeiro com o sol e em seguida com um touro primitivo, o que é considerado o primeiro ato da criação. Mitra matou o touro, o qual se tornou a base da vida para a raça humana.
• O nascimento de Mitra foi celebrado no dia 25 de dezembro, juntamente com o solstício de inverno.
• Não há menção dele sendo um grande professor.
• Não há menção de Mitra tendo 12 discípulos. A ideia de que Mitra teve 12 discípulos pode ter vindo de um mural em que Mitra é cercado por doze signos do Zodíaco.
• Mitra não teve uma ressurreição corporal. Diz o mito que Mitra concluiu sua missão terrena e em seguida foi levado para o paraíso em uma carruagem, vivo e bem. O escritor cristão primitivo Tertuliano escreveu sobre os seguidores de Mitra reencenando as cenas de ressurreição, mas ele escreveu sobre isso ocorrendo bem depois dos tempos do Novo Testamento, por isso, se qualquer plágio foi feito, o culto de Mitra foi quem copiou o Cristianismo.

Mais exemplos podem ser dados de Krishna, Átis, Dionísio e outros deuses mitológicos, mas o resultado é o mesmo. No final, o Jesus histórico, como retratado na Bíblia, é completamente original. As semelhanças reivindicadas são muito exageradas. Além disso, embora a crença em Hórus, Mitra e outros preceda o Cristianismo, há muito pouco registro histórico das crenças pré-cristãs dessas religiões. A grande maioria dos primeiros escritos sobre essas religiões são datadas dos séculos III e IV dC. É ilógico e anti-histórico reivindicar que as crenças pré-cristãs nessas religiões (das quais não há registro) foram idênticas às crenças pós-cristãs nestes grupos (das quais há registo). É mais historicamente válido atribuir eventuais semelhanças entre as religiões e o Cristianismo às religiões copiando as crenças cristãs sobre Jesus e dando esses atributos aos seus próprios deuses/salvadores/fundadores em uma tentativa de parar o rápido crescimento do Cristianismo.

Isso nos leva a analisar a próxima área: as falácias lógicas cometidas por aqueles que afirmam que o Cristianismo pegou emprestado das misteriosas religiões pagãs. Duas falácias em particular são evidentes -- a falácia da falsa causa e a falácia terminológica. Se uma coisa precede a outra, isso não significa que a primeira causou a segunda. Esta é a falácia da falsa causa. Mesmo se as narrativas pré-cristãs de deuses mitológicos muito se assemelhassem a Cristo (e não se assemelham), isso não significa que elas causaram os escritores do evangelho a inventar um falso Jesus. Afirmar tal coisa seria como dizer que a série de TV Jornada nas Estrelas causou o programa de foguetes espaciais da NASA.

A falácia terminológica ocorre quando os termos são redefinidos para provar um ponto, quando na verdade esses termos não significam a mesma coisa quando comparados à sua fonte. Assim, por exemplo, o filme Zeitgeist diz que Hórus "iniciou o seu ministério", mas Hórus não tinha um ministério - nada parecido com o ministério de Cristo. Os que afirmam que Jesus e Mitra são o mesmo falam sobre o "batismo" que iniciava os possíveis aderentes ao culto de Mitra, mas o que realmente acontecia? Os sacerdotes Mitra (usando um ritual também realizado pelos seguidores de Átis) suspendiam um touro sobre um buraco, colocavam aqueles que queriam pertencer ao culto naquele buraco e então cortavam o estômago do boi, cobrindo os iniciantes com sangue. Tal coisa não tem semelhança alguma com o batismo cristão, no qual uma pessoa vai debaixo d’água (simbolizando a morte de Cristo) e depois sai da água (simbolizando a ressurreição de Cristo). Entretanto, os defensores da posição do Jesus mitológico enganosamente usam o mesmo termo para descrever ambos na esperança de unir os dois.

A última questão a ser examinada acerca deste assunto é a veracidade do próprio Novo Testamento. Embora muito tenha sido escrito sobre este tema, nenhum trabalho da antiguidade tem mais evidências no que diz respeito à veracidade histórica do que o Novo Testamento. O Novo Testamento tem mais escritores (nove), melhores escritores e escritores que viveram mais perto do que estava sendo registrado do que qualquer outro documento da época. Além disso, a história comprova o fato de que esses escritores enfrentaram a morte para afirmar que Jesus tinha ressuscitado dos mortos. Embora alguns escolham morrer por uma mentira que acham ser verdade, ninguém morre por uma mentira que sabe ser falsa. Pense nisso -- se alguém estivesse prestes a crucificá-lo de cabeça para baixo, como aconteceu com o apóstolo Pedro, e tudo o que você tivesse que fazer para salvar a sua vida fosse renunciar uma mentira que você tinha vivido conscientemente, o que você faria?

Além disso, a história tem mostrado que são necessárias pelo menos duas gerações antes de um mito poder entrar em um relato histórico. Por quê? Porque as testemunhas oculares podem refutar o erro registrado. Os que viviam naquela época poderiam ter refutado os erros do autor e expor o trabalho como sendo falso. Todos os evangelhos do Novo Testamento foram escritos durante a vida das testemunhas oculares, com algumas das epístolas de Paulo sendo escritas tão cedo quanto 50 dC. Essas datas servem como um mecanismo essencial de proteção contra eventuais falsidades sendo aceitas e difundidas.

Finalmente, o Novo Testamento atesta o fato de que a representação de Jesus não foi confundida com a de qualquer outro deus. Quando confrontados com o ensinamento de Paulo, os pensadores da elite de Atenas disseram isto: "’O que está tentando dizer esse tagarela?’ Outros diziam: ‘Parece que ele está anunciandodeuses estrangeiros’, pois Paulo estava pregando as boas novas a respeito de Jesus e da ressurreição. Então o levaram a uma reunião do Areópago, onde lhe perguntaram: ‘Podemos saber quenovo ensinoé esse que você está anunciando? Você está nos apresentando algumasidéias estranhas, e queremos saber o que elas significam’” (Atos 17:18-20). É evidente que se as narrativas sobre Jesus fossem simplesmente um arranjo de contos de outros deuses, os atenienses não teriam se referido a elas como sendo "novas". Se deuses morrendo e ressuscitando fossem abundantes no primeiro século, por que quando o apóstolo Paulo pregou sobre Jesus ressuscitando dos mortos em Atos 17 os epicuristas e estoicos não comentaram: "Ah, assim como Hórus e Mitra"?

Em conclusão, as alegações de que Jesus não era nada mais do que uma cópia dos deuses mitológicos originaram-se com autores cujas obras (1) têm sido descartadas pelo mundo acadêmico; (2) contêm falácias lógicas que prejudicam a sua veracidade e não podem ser comparadas com os evangelhos do Novo Testamento, os quais têm resistido quase 2.000 anos de intenso escrutínio. Os supostos paralelos desaparecem quando comparados com os textos originais históricos. Semelhanças entre Jesus e os vários deuses mitológicos só podem ser defendidas ao empregar-se descrições enganosas e seletivas.

Jesus Cristo permanece único na história, com Sua voz elevando-se acima de todos os deuses falsos e continuando a fazer a pergunta que, em última análise, determina o destino eterno de cada pessoa: "Quem dizeis que eu sou?" (Mateus 16:15)

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Por que você pode confiar nos Evangelhos da Bíblia

Por que você pode confiar nos Evangelhos da Bíblia

“Eles estão fazendo um tremendo sucesso. Inspiram filmes milionários . . . e best sellers . . . São adotados por seitas cristãs, geram religiões, dão origem a teorias conspiratórias.” — SUPER INTERESSANTE, REVISTA BRASILEIRA DE NOTÍCIAS.
QUAL o motivo de tanta empolgação? A revista comentava que recentemente tem surgido muito interesse e atividade em torno de uma coleção de supostos evangelhos, cartas e apocalipses descobertos em meados do século 20 em Nag Hammadi e em outros lugares no Egito. Esses e outros documentos desse tipo são geralmente chamados de escritos gnósticos ou apócrifos.*

Houve uma conspiração?

Numa época em que as pessoas são céticas a respeito da Bíblia e das religiões ortodoxas, os escritos gnósticos ou apócrifos parecem ter uma boa receptividade. Esses escritos têm influenciado bastante o modo como muitos encaram os ensinos de Jesus Cristo e do próprio cristianismo. Como comentou certa revista: “O Evangelho de Tomé e outros apócrifos falam ao coração de um contingente que não para de crescer nos tempos atuais: os ávidos por espiritualidade, mas desconfiados da religião.” Calcula-se que só no Brasil “há pelo menos 30 grupos cujas crenças são baseadas nos apócrifos”.
A descoberta desses documentos popularizou várias teorias. Uma delas é a de que no quarto século EC a Igreja Católica fez uma conspiração para esconder a verdade sobre Jesus; outra diz que alguns relatos de sua vida apresentados nos escritos apócrifos foram ocultados e que os quatro Evangelhos nas Bíblias atuais foram alterados. Elaine Pagels, professora universitária de religião, comentou o assunto da seguinte forma: “Agora começamos a perceber que aquilo que chamamos de cristianismo — e o que identificamos como tradição cristã — na verdade representa apenas uma pequena seleção de fontes específicas de textos, escolhidas entre dezenas de outras.”
Na opinião de eruditos como Elaine Pagels, a Bíblia não é a única fonte para a fé cristã; existem outras, como os escritos apócrifos. Por exemplo, um programa da BBC com o tema Bible Mysteries (Mistérios da Bíblia) — “A verdadeira Maria Madalena” mostrou que os escritos apócrifos apresentam Maria Madalena como “instrutora e líder espiritual para os outros discípulos”. Disse também que “ela não é apenas uma discípula; ela é o apóstolo para os apóstolos”. Sobre o suposto papel de Maria Madalena, Juan Arias escreveu no jornal brasileiro O Estado de S. Paulo: “Hoje tudo leva a pensar que o primeiro movimento cristão, fundado por Jesus, era profundamente ‘feminino’, pois as primeiras igrejas domésticas eram as casas das mulheres que, já então, oficiavam como sacerdotisas ou bispas.”
Para muitos, as fontes apócrifas parecem ter muito mais peso do que a fonte bíblica. Essa preferência, porém, suscita algumas perguntas importantes: Os escritos apócrifos são uma fonte legítima para a fé cristã? Quando contradizem claramente os ensinos da Bíblia, em que fonte devemos acreditar — na Bíblia ou nos livros apócrifos? Será que houve realmente uma conspiração no quarto século para ocultar esses livros e alterar os quatro Evangelhos com o objetivo de omitir informações importantes sobre Jesus, Maria Madalena e outros? Para responder a essas perguntas, examinemos um dos quatro Evangelhos da Bíblia, o Evangelho de João.

Evidências do Evangelho de João

No começo do século 20 foi encontrado no Egito um valioso fragmento do Evangelho de João. Esse fragmento é conhecido como Papiro Rylands 457 (P52). Ele contém o que nas Bíblias modernas corresponde a João 18:31-33, 37, 38 e está guardado na Biblioteca John Rylands, Manchester, Inglaterra. Trata-se do mais antigo fragmento de manuscrito das Escrituras Gregas Cristãs descoberto até hoje. Muitos eruditos acreditam que ele foi escrito por volta de 125 EC, apenas uns 25 anos depois da morte de João. O incrível é que o texto desse fragmento concorda quase integralmente com o que aparece em manuscritos posteriores. O fato de que uma cópia tão antiga do Evangelho de João já circulava pelo Egito, onde o fragmento foi encontrado, apoia a conclusão de que as boas novas segundo João foram realmente registradas no primeiro século EC e pelo próprio João, como indica a Bíblia. Portanto, o livro de João foi escrito por uma testemunha ocular.
Por outro lado, todos os escritos apócrifos datam do segundo século em diante, cem anos ou mais depois dos eventos que eles relatam. Alguns peritos tentam argumentar que os apócrifos se baseiam em textos ou tradições anteriores, mas não existe prova disso. Assim, faz sentido a pergunta: Em que você depositaria mais fé — no registro de testemunhas oculares ou no registro de pessoas que viveram cem anos depois dos acontecimentos? A resposta é óbvia.*
O Papiro Rylands 457 (P52), fragmento do Evangelho de João datado do segundo século EC, foi escrito apenas algumas décadas depois do original
E o que dizer da afirmação de que os Evangelhos da Bíblia foram alterados com o objetivo de ocultar certos relatos da vida de Jesus? Há alguma evidência de que o Evangelho de João, por exemplo, tenha sido alterado no quarto século a fim de distorcer os fatos? Para responder a essa pergunta, precisamos ter em mente que uma das fontes principais das Bíblias atuais é o manuscrito do quarto século conhecido como Vaticano 1209. Se nossa Bíblia contivesse mudanças feitas no quarto século, então essas mudanças apareceriam nesse manuscrito. Felizmente, outro manuscrito que contém a maior parte de Lucas e João, conhecido como Bodmer 14, 15 (P75), data de 175 EC a 225 EC. Segundo os especialistas, o seu texto se aproxima muito do texto do Vaticano 1209. Em outras palavras, não foram feitas alterações significativas nos Evangelhos da Bíblia, e temos o Vaticano 1209 para provar isso.
Não há evidências, documentais ou outras, que provem que o texto de João — ou dos outros Evangelhos — tenha sido alterado no quarto século. Depois de examinar uma coletânea de fragmentos de manuscritos encontrados em Oxirrinco, Egito, o Dr. Peter M. Head, da Universidade de Cambridge, escreveu: “Em termos gerais, esses manuscritos confirmam o texto dos grandes unciais [manuscritos escritos em letras maiúsculas, do quarto século em diante], que são a base das edições críticas modernas. Não encontramos nada aqui que requeira um entendimento drasticamente diferente do texto primitivo do NT [Novo Testamento].”

A que conclusão podemos chegar?

Os quatro Evangelhos canônicos — Mateus, Marcos, Lucas e João — eram bem aceitos entre os cristãos pelo menos já em meados do segundo século. Diatessaron (palavra grega que significa “por meio [dos] quatro”), uma obra de Taciano muito usada e que foi compilada entre 160 e 175 EC, se baseou apenas nos quatro Evangelhos canônicos e em nenhum dos “evangelhos” gnósticos. (Veja o quadro “Uma das primeiras defesas dos Evangelhos”.) Também é interessante o comentário de Irineu, um dos Pais da Igreja, que viveu na última metade do segundo século EC. Ele afirmou que com certeza são quatro os Evangelhos, assim como são quatro os cantos do globo e quatro os ventos cardeais. Embora suas comparações possam ser questionáveis, seu argumento apoia a ideia de que, na época, existiam apenas quatro Evangelhos canônicos.
O que todos esses fatos mostram? Que as Escrituras Gregas Cristãs como as temos hoje — incluindo os quatro Evangelhos — permaneceram praticamente inalteradas do segundo século em diante. Não há nenhum motivo válido para acreditar que tenha havido uma conspiração no quarto século com o objetivo de alterar ou ocultar qualquer parte das Escrituras inspiradas por Deus. Pelo contrário, o erudito bíblico Bruce Metzger escreveu: “No fim do segundo século, . . . conseguiu-se uma forte unanimidade com respeito à maior parte do Novo Testamento entre as muitas congregações de crentes, espalhadas não apenas por todo o mundo mediterrânico, mas também por uma região que se estendia da Grã-Bretanha à Mesopotâmia.”
Os apóstolos Paulo e Pedro eram defensores da verdade da Palavra de Deus. Os dois deram fortes alertas aos seus companheiros cristãos sobre aceitar ou acreditar em qualquer coisa diferente do que tinham sido ensinados. Por exemplo, Paulo disse a Timóteo: “Ó Timóteo, guarda o que te foi confiado, desviando-te dos falatórios vãos, que violam o que é santo, e das contradições do falsamente chamado ‘conhecimento’. Por ostentarem tal conhecimento, alguns se desviaram da fé.” Pedro disse: “Não, não foi por seguirmos histórias falsas, engenhosamente inventadas, que vos familiarizamos com o poder e a presença de nosso Senhor Jesus Cristo, mas foi por nos termos tornado testemunhas oculares da sua magnificência.” — 1 Timóteo 6:20, 21; 2 Pedro 1:16.
Séculos atrás, o profeta Isaías foi inspirado a dizer: “Secou-se a erva verde, murchou a flor; mas, quanto à palavra de nosso Deus, ela durará por tempo indefinido.” (Isaías 40:8) Podemos ter a mesma certeza de que Aquele que inspirou as Escrituras Sagradas também as preservou ao longo das eras para que “toda sorte de homens sejam salvos e venham a ter um conhecimento exato da verdade”. — 1 Timóteo 2:4.
“Gnóstico” e “apócrifo” vêm de palavras gregas que podem se referir respectivamente a “conhecimento secreto” e “cuidadosamente oculto”. Esses termos são usados para se referir a escritos espúrios, ou não canônicos, que tentam imitar os Evangelhos, o livro de Atos, as cartas e outras expressões inspiradas dos livros canônicos das Escrituras Gregas Cristãs.
Outra dificuldade a respeito dos escritos apócrifos é que há muito poucas cópias deles. O Evangelho de Maria Madalena, ao qual já se fez alusão, existe apenas em dois pequenos fragmentos e um maior em que parece faltar mais da metade do texto original. Além disso, há variações significativas entre os manuscritos disponíveis.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

O Espiritismo e a origem do mal (O primeiro mal) - Confusão Espirita

O Espiritismo e a origem do mal

A punição do passado:


“Se não for punida nessa existência, se-lo-á necessariamente em outra. Eis porque que um, que vos parece justo, muitas vezes sofre. É a punição do seu passado (LE, nº 984, FEB, grifo nosso).

Se todo o espírito, de acordo o Espiritismo, é criado simples e ignorante (O Livro dos Espíritos, nº 115), o que ele pagava em sua primeira encarnação?

Sendo assim, não teriam males de outras vidas  para expiarem e repararem quando supostamente encarnaram pela primeira vez.

Lembrando que, segundo a doutrina espírita, somente espíritos de 1ª classe não reencarnam, pois alcançaram a perfeição.

Questão 113: Primeira classe. CLASSE ÚNICA. — “Os Espíritos que a compõem percorreram todos os graus da escala e se despojaram de todas as impurezas da matéria. Tendo alcançado a soma de perfeição de que é suscetível a criatura, não têm mais que sofrer provas, nem expiações. Não estando mais sujeitos à reencarnação em corpos perecíveis, realizam a vida eterna no seio de Deus.” (LE nº 113)

Já que a encarnação/reencarnação seria uma punição,  nas primeiras supostas encarnações os espíritos foram punidos pelo que?

Reencarnação é punição
Para quem defende essa crença se inspirando nos livros espíritas (Codificação) escritos por Allan Kardec, as idas e vindas seriam um meio para melhorar a existência para que um dia a pessoa possa se tornar um espírito puro. Sendo assim, os espíritas de modo geral dizem que a reencarnação não tem nenhum caráter punitivo, é penas “didático”. É um meio que a Providência divina escolheu para levar o homem à perfeição através de sucessivas reencarnações, onde essas permitirão ao reencarnado melhorar, expiar, reparar e assim, evoluir.

Apesar desse tom brando e pedagógico, não é isso o que lemos na Codificação espírita.Vamos analisar algumas coisas?

A reencarnação é ou não é punição? 

De acordo com o Espiritismo: Sim! É punição!


 a) A pessoa  é punida permanecendo numa categoria inferior: “Entretanto, como atua em virtude de seu livre-arbítrio, pode ele, por negligência ou má vontade, retardar o seu avanço; prolonga conseguintemente, a duração de suas encarnações materiais, que, então, se lhe tornam uma punição, pois que, por falta sua, ele permanece nas categorias inferiores, obrigado a recomeçar a mesma tarefa. (A Gênese ,cap11, nº 26, FEB, grifo nosso).

b) A pessoa é punida sendo enviada para Terra: “ Admitamos, ao demais, que hajam vivido em um mundo mais adiantado e menos material do que o nosso, onde o trabalho do Espírito substituía o do corpo; que, por se haverem rebelado contra a lei de Deus, figurada na desobediência, tenham sido afastados  de lá e exilados, por punição, para a Terra, onde o homem, pela natureza do globo, é constrangido a um trabalho corporal e reconheceremos que a Deus assistia razão para lhes dizer: No mundo onde, daqui em diante, ides viver, cultivareis a terra e dela tirareis o alimento, com o suor da vossa fronte.” (A Gênese, cap 12, nº 23, FEB, grifo nosso).


c) Esse planeta é um cativeiro:

 “Sabe que tem nas mãos o seu futuro e que a duração do seu cativeiro neste mundo unicamente dele depende.”  (A Genese, cap 12, nº 26, FEB, grifo nosso).



“A Terra pertence à categoria dos mundos de expiação e provas, razão por que aí vive o homem a braços com tantas misérias.” (ESE, cap 3, nº 4, grifo nosso)



d) Deus impõe a encarnação para evolução através do sofrimento:Deus a impõe com o fim de levá-los à perfeição: para uns, é uma expiação; para outros, uma missão. Mas, para chegar a essa perfeição, eles devem sofrer todas as vicissitudes da existência corpórea; nisto é que está a expiação. (LE, nº 132, FEB, grifo nosso)




e) A Pena de Talião permite a punição do reencarnado:



Sobre a Pena de Talião (palavras de Jesus: Quem matou com a espada, pela espada perecerá), Essas palavras não consagram a pena de Talião e, assim, a morte da ao assassino não constitui a aplicação dessa pena?”



“Tomai cuidado! Muito vos tendes enganado a respeito dessas palavras, como acerca de outras. A pena de Talião é a  justiça de Deus. É Deus que a aplica. Todos vós sofreis essa pena a cada instante, pois que sois punidos naquilo que haveis pecado, nesta existência ou em outra. Aquele que foi causa do sofrimento para seus semelhantes virá achar-se numa condição em que sofrerá o que tenha feito sofrer. Este o sentido das palavras de Jesus.” (LE, nº 764, FEB, grifo nosso)




f) Pessoas com problemas mentais estão sendo punidas:



Que objetivo visa a Providencia criando seres desgraçados, como os cretinos e os idiotas?”



“os que habitam corpos de idiotas são espíritos sujeitos a uma punição. Sofrem por efeito do constrangimento que experimentam e da impossibilidade em que estão se manifestarem mediante órgãos não desenvolvidos ou desmantelados”. (LE, nº 372, FEB, grifo nosso).



g) A Punição é conseqüência do passado:



Se não for punida nessa existência, se-lo-a necessariamente em outra. Eis pq um, que vos parece justo, muitas vezes sofre. É a punição do seu passado (LE, nº 984, FEB, grifo nosso).





h) Nesta vida a pessoa já começa a penar:



“Já nesta vida somos punidos pelas infrações, que cometemos, das leis que regem a existência corpórea, sofrendo os males conseqüentes dessas mesmas infrações e dos nossos próprios excessos.” (LE, nº 921, FEB, grifo nosso).



Conclusão:



Por mais que os espíritas tentem contornar essa situação dizendo que voltamos aqui muitas vezes apenas para aprendizado, melhoramento e etc, de acordo com as obras espíritas avaliadas acima fica bem claro que se a reencarnação existisse, a punição seria sua irmã gêmea! Disso poderíamos estar certos.

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Eram os Deuses Astronautas?

Eram os Deuses Astronautas? (Chariots of the Gods?) é foi escrito em 1968 por Erich von Däniken.

O termo “antigos astronautas” designa a idéia especulativa de que extraterrestres seriam os responsáveis pelas civilizações mais antigas da Terra

Neste livro, é pesadamente especulado sobre a possibilidade das antigas civilizações terrestres serem apenas resultados de seres alienígenas que para cá teriam se deslocado.

O livro convenceu tanta gente, que foi criada até uma pseudo-ciência, a “astroarqueologia”, com o objetivo de encontrar vestígios extraterrestres em peças arqueológicas.
 
O Sucesso do livro
 
Por seu incrível poder de persuasão, unido à época lançada - um ano antes do homem ir à Lua -, von Däniken conseguiu vender milhares de livros e convencer muitos leitores.

Aos poucos, os cientistas foram desvendando os segredos do livro e suas teorias anti-bíblicas acabaram sendo demolidas pelas pesquisas mais recentes da física e da astronomia, mas mesmo assim, nos casos que a teoria da evolução das espécies parece não funcionar, a maioria dos cientistas prefere acreditar em ET’s, do que acredita na veracidade da Bíblia, e passar por ridículo na frente de seus colegas de trabalho.
 
No Brasil

No Brasil, Erich von Däniken ficou bastante popular quando o programa da TV Globo chamado Fantástico, que  fez uma matéria com este escritor.
Na época, este programa tinha muita audiência e na reportagem foram utilizados diversas imagens que na época eram desconhecidas pela população brasileira e que causaram muita repercussão, como a exibição das linhas de Nazca.
 
A maior parte das provas de von Däniken está na forma de argumentos enganadores e falaciosos.
Seus dados consistem principalmente em sítios arqueológicos e mitos antigos.
 
Ele começa assumindo como verdadeira a idéia dos antigos astronautas e então força todos os dados a se encaixarem nela, e recorre freqüentemente a um raciocínio de falso dilema do seguinte tipo:
"Ou esses dados são explicados assumindo-se que aqueles primitivos idiotas fizeram isso sozinhos, ou precisamos aceitar a idéia mais plausível de que eles tiveram ajuda de povos extremamente avançados que devem ter vindo de outros planetas onde essas tecnologias, como a dos dispositivos anti-gravidade, tinham sido inventadas."
 
 
AS TEORIAS
 
 
Von Däniken fez várias especulações:

1) As confusas coincidências entre as colossais pirâmides egípcias e as pirâmides incas, indicaria que ambas as civilizações foram treinadas pelos mesmos extraterrestres
 
Explicação: Antes da Torre de Babel, o mundo possuía uma só linguagem e cultura, que se espalhou pelo mundo devido ao evento da Torre de Babel – inclusive, a técnica da construção de ziggurats (pirâmides)

Então, como os homens chegaram na América a tanto tempo atrás?

De navio, pois todos eram descendentes de Noé,  e parece haver indícios de que os homens já construíam navios antes mesmo do Dilúvio.

Mas, mesmo se existisse outras embarcações concorrentes com a Arca durante o Dilúvio, elas não resistiram a magnitude do evento, consideramos então, que as instruções dadas por Deus para a construção da Arca, foram decisivas em seu sucesso.


2) As  Linhas de Nazca eram aeroportos para discos voadores
 
Explicação: Os habitantes das regiões do Peru, Bolívia, norte da Argentina, acreditavam que precisavam fazer alguma coisa para que os deuses do céu os vissem na terra, e os ajudassem, então eles faziam os geoglifos – desenhos gigantes no chão, e em morros e montanhas.

No caso da região de Nazca, os índios dessa localidade possuíam a tecnologia da fabricação de balões da ar quente, o que permitia que um sacerdote subisse no balão (barco voador), e com bandeiras coloridas, passasse instruções de deslocamento para as pessoas no solo, e esta técnica, permitiu a confecção de estranhos desenhos gigantescos, que só podem serem vistos de grandes alturas.

Se grupos humanos isolados, como os índios do deserto, podem criar tecnologia em tão pouco tempo, temos de admitir, que a necessidade de milhares de anos de evolução para sair da idade da pedra, é uma idéia absurdamente falsa.

Von Däniken afirma que os mitos, a arte, a organização social, etc. das culturas antigas teriam sido introduzidos por “astronautas” de outros mundos.

Questiona não só a capacidade de memória, mas também a própria aptidão dos povos antigos para a cultura e a civilização.

Os homens pré-históricos não teriam desenvolvido sua própria arte e tecnologia.

Em lugar disso teriam sido treinados em artes e ciências por seres extraterrestres.

Sobre a idéia de que as linhas poderiam pertencer a um aeroporto, basta ir pessoalmente ao local das linhas e verificar que é bem pedregoso e irregular, além das linhas formarem desenhos pertencentes a cultura indígena, como aranhas, cães, etc..

A devoção dele a essa teoria não diminuiu, a despeito de provas em contrário, como fica evidenciado por mais outro livro sobre o assunto, Arrival of the Gods: Revealing the Alien Landing Sites at Nazca [A Chegada dos Deuses: Revelando os Locais de Pouso Alienígenas em Nazca] (1998).

Os povos “primitivos” não eram selvagens impotentes, incompetentes e desmemoriados como ele descreve, mas pessoas tão normais e inteligentes quanto nós.


3) Os misteriosos moais da Ilha de Páscoa foram feitos com ajuda de tecnologia extraterrestre, talvez, dispositivos anti-gravitacionais.
 
Explicação: Essas as cabeças esculpidas gigantes (moais), eram construídos muito esforço e com os recursos locais, e a observação dos povos em Papua Nova Guiné, onde ainda são encontradas grandes pedras sobre tumbas, demonstra como os antigos poderiam ter realizado a mesma coisa com pouco mais que cordas de material orgânico, alavancas e pás de madeira, um pouco de engenhosidade e uma boa dose de força humana e muita boa vontade.

Há ainda a especulação de que o moal maior, demandou tantos recursos, que a ilha de Páscoa passou por escassez e grande fome, que acarretou em canibalismo e fuga da ilha, tornando-a inabitada.

A idéia de que mitos antigos e histórias religiosas sejam a recordação distorcida e imperfeita de antigos astronautas, registrada por antigos sacerdotes, é apenas uma tentativa maligna de rejeitar a Bíblia, mascarando isso como apenas uma atividade científica ateísta.


Aliens + Primatas = Homo Sapiens
 
Este livro, também ensinava que houve cruzamentos entre os extra-terrestres e espécies primatas, gerando a espécie humana, e por isso, o elo perdido nunca seria encontrado.

Dizia o autor, que esses extra-terrestres eram considerados divindades pelos antigos povos: daí vem o título do livro.


A FRAUDE

Onde estão as provas maiores das afirmações de Däniken?

Muitas eram fraudes.

Por exemplo, apresentou fotografias de peças de cerâmica, que teriam sido encontradas numa escavação arqueológica, e essas cerâmicas ilustram discos voadores, e afirmou-se que teriam sido datada de épocas Bíblicas.

No entanto, investigadores do programa científico Nova, descobriram o oleiro que tinha feito os vasos supostamente antigos, que von Däniken mandou fazer, fotografou e colocou no livro.

Confrontaram von Däniken com os indícios da fraude.

A resposta dele foi que, essa falsificação se justificaria porque algumas pessoas só acreditariam se vissem provas (?!?)

("O Caso dos Antigos Astronautas," programa transmitido pela primeira vez em 03/08/78, feito em conjunto com Horizon da BBC e Peter Spry-Leverton)


Von Däniken alegou que seu livro mudaria o mundo:
Até mesmo se um exército reacionário tentar represar esta inundação intelectual nova, um mundo novo deve ser conquistado à revelia de todos opositores em nome da verdade e realidade.

Infelizmente, o conteúdo de Eram os Deuses Astronautas e suas seqüências imediatas Deuses do Espaço Exterior (1970) e Ouro dos Deuses (1972) podem ser considerados como anedótico, desinformação ou simples invenção.

Em meados dos anos 90, von Däniken admitiu publicamente que parte do material de Eram os Deuses Astronautas original foi inventado, mas complementou que a fraude era necessária para vender a "verdade" aos incrédulos.

Até hoje, fanáticos compraram milhões de cópias dos 25 livros dele, e muito poucos questionam a validez de seus argumentos


CONCLUSÃO
 
Quando uma pessoa rejeita o Evangelho da verdade, ela prefere acreditar em qualquer outra coisa, por mais ridículo que seja.




Marcelo Gross

domingo, 5 de abril de 2015

Nem Darwin acreditava na sua teoria da evolução, Sabia ?

Algumas coisas que os  evolucionistas precisam saber sobre o livro A origem das  Espécies, de Charles Darwin

→ Darwin reconheceu sua incapacidade de provar sua teoria. Em 1863 ele escreveu:
“Quando nos detemos para analisar os pormenores, podemos provar que espécie  nenhuma mudou [isto é, que não houve nenhuma mudança  em espécie alguma]; NEM CONSEGUIMOS PROVAR que as  SUPOSTAS mudanças tenham sido benéficas, pois este é o fundamento da teoria. NÃO PODEMOS sequer explicar por  que certas espécies se  transformaram e outras não”.

→ Charles Darwin estava ciente dos problemas dos fósseis. Ele declarou em Origem das Espécies: “Exatamente na proporção em  que este processo de  extermínio atuou em enorme escala, também o número de  variedades (formas)  intermediárias, deve ter sido realmente grande. Por que,   então, NÃO se acha toda formação geológica e todo  estrato geológico cheio de tais elos intermediários? A
geologia não revela qualquer cadeia orgânica assim  finamente graduada; e esta, talvez seja a objeção mais óbvia e grave que possa ser  levantada contra minha teoria”...

→ Veja o que Darwin admitiu em A Origem das Espécies, (pg.168): “Confesso que SUPOR que o olho possa ter  sido formado por seleção natural PARECE UM ABSURDO  DA MAIS ALTA ORDEM”. De fato, como podem mutações sem   propósito, criar órgãos de tão  extrema complexidade? 

 → Darwin mesmo admitiu que a sua teoria poderia ser  invalidada. Em seu livro Origem das Espécies, ele diz: “Se pudesse ser demonstrado  que existiu algum órgão complexo que não pudesse ter  sido formado por  modificações leves, sucessivas e numerosas, minha teoria estaria completamente  destruída”...já foi provado através do microscópio eletrônico diversas complexidades na célula e DNA

segunda-feira, 23 de março de 2015

DISCIPLINA PELA ASSEMBLEIA LOCAL - PARTE 1

Definição de Disciplinar (mesmo nos dicionários seculares): Disciplinar é "penalizar membro de uma sociedade por quebrar leis que garantem o bem de todos [inclusive dele mesmo]. O objetivo é proteger a todos; e convencê-lo e levá-lo de volta a seguir as leis para, assim, ele mesmo fruir o bem e proporcioná-lo a todos."

Há 3 Tipos de Disciplina do Crente:
1. Autodisciplina: O salvo deve, ele mesmo, diária e totalmente procurar atender a voz do Espírito Santo, arrepender-se, confessar a Deus os seus pecados, pedir-lhe perdão, exercitar disciplina consigo mesmo, AUTOpurificar-se. Tudo isto lhe evitará muitas dores, e eliminará ou diminuirá a necessidade de ser disciplinado Sl 139:23-24; 1Co 11:28-31; 2Co 7:1; 1Jo 3:2,3.

    23 Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos. 24 E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno. (Sl 139:23-24)
   Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice. Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor. Por causa disto há entre vós muitos fracos e doentes, e muitos que dormem. Porque, se nós nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. (1Co 11:28-31)
   Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus. (2Co 7:1)
   Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos. (3) E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro. (1Jo 3:2-3)
2. Disciplina pela assembleia local. Este capítulo deste livro eletrônico objetiva estudar este 2o degrau de disciplina, e é melhor nos disciplinarmos a nós mesmos para não haver necessidade deste 2º grau de disciplina, muito mais vergonhoso e doloroso que o 1o.

3. Disciplina pelo Pai
. É melhor nos disciplinarmos a nós mesmos, e, se descermos abaixo disso, então atendermos à disciplina pela assembleia local, para não descermos à necessidade deste 3o degrau de disciplina, muito mais vergonhoso e doloroso que o 1o e o 2º Jo 15:2; At 5:5,10 (Ananias e Safira); 1Co 11:32; He 12:9-10; 1Pe 4:17.

   Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto. (Jo 15:2) Note que o assunto é usabilidade e é galardões versus punições, não é salvação.
   Mas, quando somos julgados, somos repreendidos pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo. (1Co 11:32)
   Além do que, tivemos nossos pais segundo a carne, para nos corrigirem, e nós os reverenciamos; não nos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, para vivermos? Porque aqueles, na verdade, por um pouco de tempo, nos corrigiam como bem lhes parecia; mas este, para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade. (He 12:9-10)
   Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; e, se primeiro começa por nós, qual será o fim daqueles que são desobedientes ao evangelho de Deus? (1Pd 4:17)

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

O que a Bíblia diz sobre um Cristão ficando solteiro?

Pergunta: "O que a Bíblia diz sobre um Cristão ficando solteiro?"

Resposta:
É comum a má compreensão sobre o assunto de um Cristão ficando solteiro e o que a Bíblia diz sobre crentes nunca se casando. Paulo nos diz em 1 Coríntios 7:7-8: “Porque queria que todos os homens fossem como eu mesmo; mas cada um tem de Deus o seu próprio dom, um de uma maneira e outro de outra. Digo, porém, aos solteiros e às viúvas, que lhes é bom se ficarem como eu.” Note que ele diz que alguns têm o dom de ser solteiro enquanto outros o dom de casamento. Apesar de ser verdade que quase todo mundo acaba casando, não é necessariamente a vontade de Deus para todos. Paulo, por exemplo, não tinha que se preocupar com os problemas e estresses extras que fazem parte de um casamento e/ou família. Ele devotou sua vida por inteiro para proclamar a Palavra de Deus. Ele não poderia ter sido um mensageiro tão útil para todos nós se tivesse se casado.

Por outro lado, algumas pessoas trabalham melhor como um time, servindo a Deus como um casal e uma família. Os dois tipos de pessoas são de igual importância. Não é um pecado permanecer solteiro pela vida inteira. As coisas mais importantes da vida não são encontrar um cônjuge e ter filhos, mas servir a Deus. Devemos nos educar na Palavra de Deus ao ler nossas Bíblias e orar. Devemos também formar aquele relacionamento pessoal com Ele que é tão necessário à salvação (João 17:3). Se pedirmos a Deus para Se revelar a nós, Ele vai responder (Mateus 7:7), e se pedirmos a Ele para nos usar para executar Suas boas obras, Ele também fará isso. “E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12:2).