quinta-feira, 21 de junho de 2012

Você sabia que as alergias podem fazer bem?

Você sabia que as alergias podem fazer bem?

Estudo sugere que as reações alérgicas podem ser uma característica evolutiva que nos protegem de agentes tóxicos.

Por Maria Luciana Rincon Y Tamanini em 20 de Junho de 2012

(Fonte da imagem: Shutterstock)
De acordo com o site Scientific American, um novo estudo, realizado por pesquisadores da Universidade de Yale, sugere que, na verdade, as alergias podem ser uma característica evolutiva do nosso sistema imunológico que nos protege de elementos potencialmente tóxicos presentes no ambiente.
A maioria dos imunologistas acredita que as alergias são uma resposta do nosso organismo — normalmente direcionada a corpos estranhos, elementos tóxicos ou alimentos —, na tentativa de expulsar possíveis invasores. Como resultado, sofremos com espirros, tosses, coceiras e outras reações do tipo.

Evolução imunológica

Contudo, segundo esta nova teoria, as alergias são, na verdade, uma característica evolutiva que ajuda a proteger os humanos contra substâncias tóxicas presentes no ambiente. Os pesquisadores chegaram a essa conclusão depois de perceber que os elementos alergênicos são muitos e, na maioria das vezes, não têm nada em comum. Sendo assim, por que é que eles provocam as mesmas reações alérgicas?
Para os cientistas, a maneira que o nosso corpo encontrou de se livrar de algum elemento potencialmente tóxico que tenha sido inalado, por exemplo, é a produção de secreção que, normalmente, é eliminada na forma de espirros ou tosses. A coceira, por outro lado, serviria para eliminar organismos presentes em nossa pele ou mucosas, assim como alimentos nocivos, que são eliminados através de outros meios.
Dessa maneira, quando seus amigos ou familiares reclamarem das suas alergias, você pode lembrá-los de que você, na verdade, pode ser mais evoluído do que eles!

Fontes: Scientific American e Nature


terça-feira, 19 de junho de 2012

Como Escolher um Namorado ?

Você está namorando ou está a procura do príncipe de Deus para sua vida, um namoro cristão? Como escolher um namorado, alguem que venha na sua vida para te fazer feliz e que juntos possam ser mais amigos de Deus do que separados?
Quando vamos escolher um namorado precisamos observar bem a outra pessoa antes de tomar uma decisão errada. Para isso listei os seguintes pontos:
  • Ela é benção ou problema?
  • Como seus lideres, familiares e amigos veem essa pessoa?
  • Como é a vida espiritual dela?
  • Comportamento
  • A belezura do candidato
  • Oração
Um namorado

Como escolher um namorado? Ela é benção ou problema?

Um namorado de Deus é alguém que soma na sua vida e não uma pessoa que mais te arruma problema do que alegrias. É fato que namoramos para fazer o outro feliz e que em nossas vidas temos problemas mas quanto mais problemas e tristezas pudermos evitar vai ser melhor, não é mesmo?

Dica: Procure alguém que vá somar e não subtrair, isso em todas as áreas da sua vida!

Como escolher um namorado? Como seus lideres, familiares e amigos veem essa pessoa?

Ao encontrar um namorado, ou um candidato que pareça ser o ideal, muitas vezes ficamos "cegos" e vemos apenas as qualidades da pessoa por isso é interessante e importante saber o que as pessoas que se relacionam com você pensam sobre essa pessoa.
Claro que existem casos e casos mas pense bem imagina você namorar com uma pessoa que seu pai e sua mãe não goste, como vai rolar aquele almoço de domingo em família? Visto que namoramos para casar então temos que pensar em como a pessoa se relaciona com nossa família.
Conversar com seu pastor é interessante também pois as vezes ele pode saber de algo sobre essa pessoa que você não sabe, isso não significa que ele vai te contar o que a pessoa faz, e por isso pode lhe aconselhar a sair dessa "barca furada".
Seus AMIGOS(não me refiro a conhecidos ou colegas) também podem lhe mostrar algo que para você está oculto, mas devemos tomar muito cuidado para não conversar com a pessoa errada.
a onde namoro

Como escolher um namorado? Como é a vida espiritual dela?

Qual seu objetivo de vida? Você quer servir a Deus com todo seu coração ou quer ser uma pessoa "normal"?Para conseguir seu objetivo você precisa de uma pessoa que tenha os mesmos sonhos e objetivos que você.
Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?" Amós 3:3
Nosso namoro, assim como tudo em nossas vidas, tem como objetivo glorificar a Deus e para isso precisamos estar focados não em satisfazer nossos objetivos e sim os de Deus.

Uma pessoa que não lê a bíblia, não ora, não se reúne com a igreja, não busca servir a Deus não querer te estimular a fazer essas coisas então se seu interesse é servir a Deus então você precisa de uma pessoa assim ao seu lado.

Como escolher um namorado? Como se comporta?

Um namorado vai tratar você assim como trata a mãe, o pai, irmãos e amigos dele. Observe bem os comportamentos e dessa forma você evitará maiores surpresas no relacionamento.
Meu pai sempre me ensinou a confrontar as pessoas para saber quem de fato são, não me refiro a ser sem educação mas a você algumas vezes se opor a uma opinião ou não fazer uma vontade para saber como a pessoa vai se comportar.
Enquanto tudo é "sim", tudo é lindo mas quando ouvimos os "nãos" ai sim mostramos quem somos.
para namorado

Como escolher um namorado? Viu belezura do candidato?

CUIDADO: "Laranja bonita na beira de estrada ou tá podre ou tá bichada"

Sabemos que a belezura da pessoa não é importante, pelo menos é o que todos dizem por ai, mas na verdade nunca vi alguém procurando a pessoa mais feia do mundo para se casar isso é algo instintivo queremos alguém lindo para que nossos filhos sejam lindos rsrsrs
Não digo que você tem que casar com uma pessoa feia mas tome cuidado pois existem pessoas que são lindas, maravilhosas e tudo mais porém por dentro são podres.
"Ai de vós, hipócritas! porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos e de toda imundícia." Mateus 23.27
ATENÇÃO:"Por fora bela viola por dentro pão bolorento"

Como escolher um namorado? ORAÇÃO?

ORAR+AÇÃO = Oração. Esperar em Deus não é ficar parado, é estar atento à voz de Deus. Esperar em Deus é fazer tudo crendo que Deus está no comando. Esperar em Deus é caminhar, avançar rumo alvo que é JESUS!
Esperar em Deus vale a pena, orar é fundamental, passar um perfuminho e escovar os dentes também rsrs, precisamos estar prontos para adiministrar a benção que vem de Deus para nós e não ache que quem vai escolher o seu namorado é Deus, Deus lhe mostra quem escolhe é você e Deus abençoa sua decisão!

Novas Revelações da Doutrina Maçonica

Veja os ensinos da Doutrina Maçonica para o 26 grau Pag. 567 [Morals and Dogmas] dos quais os maçons quando chegam neste grau aprendem sobre isto.

O Texto abaixo foi retirado da própria doutrina maçonica e não há nenhum enbasamento da biblia sagrada . Veja e analise a quem a maçonaria serve .


o Príncipe das Trevas ... criou Adão ... Para evitar que a luz escapasse imediatamente, os Demônios proibiram Adão de comer o fruto do 'conhecimento do bem e do mal' pelo qual ele teria conhecido o Império da Luz e o das Trevas. Ele obedeceu; um Anjo de Luz o induziu a transgredir, e deu-lhe os meios de obter a vitória, mas os Demônios criaram Eva, que o seduziu a um ato de sensualidade, que o fragilizou e o prendeu novamente nas amarras da
matéria." [Albert Pike, Morals and Dogma, Ensinos do Vigésimo Sexto Grau, pg. 567]

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Deixa Deus te acalmar

Deixa Deus te acalmar

O Senhor traz a bonança para a sua vida e para a sua alma


Você já foi pego de surpresa por uma tempestade? Eu já, mas não de chuva; ao lembrar desse fato, sinto muita vontade de rir. Eu estava na missão de Palmas/TO no ano de 2004. Era um finalzinho de tarde e resolvi fazer uma caminhada na praça perto da nossa casa. O tempo estava ótimo, porém, ventando muito. Quando menos esperava, fui surpreendida e envolvida por um redemoinho com muita terra, areia, plásticos, papéis. Ele passou tão rapidamente e foi girando até perder a força e bater num muro. Os meus olhos se encheram de ciscos, meu cabelo, que é super liso, endureceu todinho e eu fiquei totalmente empoeirada. Além do mais, quase caí.

Só consegui dar muita risada desse acontecimento, mas depois, num momento de oração comecei a refletir sobre as tempestades espirituais e como eu reagia em cada uma delas. E veio à minha mente a passagem bíblica da tempestade acalmada (cf. Mateus 14, 12-33). Todos nós passamos por grandes tempestades na vida e muitas nos apanham de surpresa. Nesse caso, os discípulos entraram no barco por ordem de Jesus. E, mesmo obedecendo, foram atingidos por uma forte tempestade. Durante toda aquela noite eles remaram, mas o barco estava no meio do perigo, ameaçando naufragar. E no momento mais angustiante, quando as esperanças estavam se esvaindo, as forças exauridas, acabadas, Jesus apareceu para se encontrar com eles.

“Coragem, Sou Eu. Não tenham medo”. É interessante ver que antes de acalmar o mar, Jesus acalmou os discípulos. Porque a tempestade que estava dentro deles era maior do que a que estava fora deles. Isto significa que, às vezes, o maior problema que enfrentamos não são as circunstâncias que nos cercam, mas o sentimento que nutrimos na alma. Não adianta acalmar o mar, sem acalmar o coração. Não adianta acalmar as circunstâncias sem acalmar os sentimentos. Quando o Senhor vem ao nosso encontro, é isso que Ele faz.

O problema que você está vivendo pode ser o caminho de acesso que Jesus encontra para chegar à sua vida. Quando Ele vem andando sobre o mar, diz: “aquilo que aflige vocês, que ameaça, desperta medo, que conspira contra vocês, está literalmente debaixo dos meus pés. Eu tenho o total controle de tudo”.

Eu não sei o que aflige a sua alma nesta hora, mas, posso lhe garantir: o Senhor sabe, e o melhor, Ele é infinitamente maior que seus problemas; e ainda, seus problemas estão todos debaixo dos pés d'Ele.

Pedro, vendo Jesus, cheio de entusiasmo, pede para ir até Ele andando sobre as águas. Pula do barco e começa a caminhar, mas, tendo medo começa a afundar. Só que foi neste momento de fraqueza de Pedro, que Jesus o toma pela mão e o socorre.

Quem sabe você está sendo tragado pelas "águas" das dificuldades, mas lembre que Jesus vem para estender a mão àquele que está afundando. Como Ele levantou Pedro, Ele quer hoje levantar você.

Depois que Jesus tira você do "mar" feroz, Ele acalma a tempestade e as circunstâncias. O Senhor traz a bonança para a sua vida e para a sua alma. A tempestade não vai durar a vida inteira. O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã, como diz o salmista.

Se você está vivendo um problema muito grande, saiba que em breve virá a bonança maior ainda. Porque quando o vale é muito profundo, é sinal de que ali está o começo de uma grande montanha. A bonança virá. O Senhor vem ao seu encontro para acalmar o "vendaval" da sua vida.

Um segredo é olhar sempre e fixamente para o Senhor. Em tudo recorrer a Ele, pois quando tiramos os olhos d'Ele, nos desviando daquilo que é a vontade divina, aí sim, afundamos.

Que o Senhor abençoe nossos propósitos e o desejo de permanecermos na sua vontade que é sempre o melhor para nós!

Amém.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Esse é o Meu Rei!



Falar de santidade em nossos dias anda meio fora de moda, visto que o “cristianismo”, especialmente o de mercado, tem nutrido outros valores e objetivos mais próprios deste mundo. Em poucas linhas, quero falar sobre o conceito de santidade a partir de duas perspectivas: o conceito de Jesus a respeito da palavra de Deus e em segundo lugar, a respeito da interpretação de Jesus da Palavra.



Inicialmente, consideremos santidade conforme relacionado pelo próprio Jesus em João 17:17, quando Cristo afirma que seríamos santificados na verdade.



Neste texto, podemos afirmar que Jesus tinha em mente que o ser santificado tinha, na verdade, uma profunda e indissolúvel relação com a assimilação dos conceitos da verdade de Deus, mediante um aprendizado não apenas teórico da Palavra, mas mediante a vivência da presença de Deus na história em conformidade com o padrão da Palavra de Deus. É precisamente essa vivência na verdade que o discípulo amado entendia ao falar-nos da necessidade de andarmos na verdade e amor.



Essa vivência da verdade é a chave hermenêutica para o entendimento de ser santo pela palavra, e no texto de João 17, Cristo nos fala de um ser santo que não deixa de ser essencialmente humano; assim o sendo e fazendo parte da história, porém vivamos a presença de Deus no mundo, vivendo na sua verdade, amando a sua verdade. Umas das expressões latinas mais apropriadas aos crentes em todo o tempo é o coram deo, que significa estar na presença de Deus, e estar na presença dEle é sobretudo estar em Cristo e vivendo na verdade.



Nesta esteira, rompemos com qualquer entendimento legalista de santidade, assim como tinha alguns dos Judeus, especialmente os fariseus, e ainda, com o legalismo da história da Igreja e, mesmo, mais recente em nossos dias, com o pragmatismo de muitos que mergulham os incautos no cumprimento religioso, nas rotinas das campanhas, como algum tipo de espiritualidade e santidade.


Separamos alguns vídeos que seria bom que alguns vissem


Para alguns refletirem e pensarem sobre tamanho da própria fé:


Fonte: DilsileiMonteiro

terça-feira, 5 de junho de 2012

Ioga – despertando o “deus-consciência”

Ioga – despertando o “deus-consciência”

Por M. Basilea Schlink

A ioga está-se tornando objeto de crescente interesse na moderna sociedade ocidental. “Acredita-se que cerca de 15 milhões de pessoas incluem alguma forma de ioga em seus exercícios físicos, só nos Estados Unidos”.1

No Brasil ela está em muitas universidades e tem sido tema de cursos de extensão e de pós-graduação (Como, por exemplo, no Centro de Práticas Esportivas da Universidade de São Paulo – Cepeusp e nas Faculdades Metropolitanas Unidas em São Paulo)2.

A ioga é saudada por muitos como a solução para a mente e para o espírito humano nos áridos desertos criados pelo racionalismo, pelo materialismo e pelo ateísmo. Entretanto, a ioga tem sua origem na Índia com raízes no hinduísmo. Não se trata, portanto, de uma idéia isolada e invariável; pode-se mesmo dizer que suas manifestações apresentam uma paleta multicolorida de métodos, exercícios e disciplinas. Inclui, ainda, objetivos psico-religiosos. Os que praticam a ioga formam um grupo igualmente distinto: socialites, médicos, advogados, vendedores, artistas etc.

No ocidente, atualmente, tal grupo se constitui de pessoas de todas as idades e camadas sociais, atraídas por diferentes motivos. Só na Alemanha ocidental calcula-se que cerca de 100 mil pessoas estão praticando a ioga.

A ioga, em suas diferentes formas, está literalmente preparada para conquistar a Europa, penetrando até mesmo em muitos círculos cristãos. É notável, no entanto, que ela desempenha apenas um papel secundário na Índia de hoje, como alguns amigos me informaram. Em muitos casos, as pessoas de lá já perceberam que a ioga não pode dar-lhes o que buscam em seus anseios. Conseqüentemente, os cristãos indianos rejeitam a mistura de ioga e cristianismo. Entretanto, o fato de o ensino da ioga estar ganhando tanto terreno aqui, nas nações cristãs do ocidente, onde a apostasia e a rebelião contra Jesus Cristo estão disseminadas, evidencia, de forma bastante clara, como o seu ensino é anticristão.

O que é a ioga?

A ioga, como a vê o hinduísmo, é uma coleção de métodos destinados a libertar a alma humana de tudo o que é terreno com o auxílio do ascetismo, exercícios físicos, técnicas respiratórias e meditações. A pretendida liberação tem duplo significado e envolve mais que a vida presente do indivíduo que pratica a ioga. A ênfase principal é dada ao ciclo do renascimento, também chamado transmigração da alma. De acordo com a antiga doutrina hindu, a alma não purificada do homem é forçada, por causa de suas ações passadas (carma), a entrar de novo num ventre materno e renascer. Somente quando consegue purificar-se por seus próprios esforços atinge a libertação, ficando, assim, livre de posteriores reencarnações. Ao mesmo tempo, esta libertação implica na verificação de que a alma individual, o ego real do homem (atmã), é, basicamente, idêntico ao espírito universal (Brama). Conseqüentemente, a ioga indiana baseia-se na teoria de que cada alma é, em sua natureza e substância, essencialmente unida com o divino. “Nisto consiste a sutil fascinação da ioga - ela ensina a deificação do homem”. Segundo a ioga, o homem não é um ser decaído, uma distorção da imagem de Deus. Ao contrário disso, a ioga afirma que o homem é o próprio Deus.

As várias escolas de ioga diferem uma das outras, principalmente na escolha de exercícios. “A hatha ioga, por exemplo, dá grande importância às técnicas físicas”, ou seja, purificação dos intestinos, certas posturas (asanas) e controle da respiração (pranaiama). O objetivo principal desta última técnica é fazer que a respiração seja deliberadamente tornada vagarosa. É sabido que tal exercício leva a um retardamento de raciocínio e a um auto-induzido esvaziamento da mente. “Outras escolas dão maior ênfase às técnicas meditativas, como, por exemplo, o mantra ioga, com sua alta, branda ou silenciosa repetição de mantras”. Em muitos casos, os mantras são fórmulas mágicas sem significado lingüístico ou gramatical, como o mantra Om, por exemplo.

Para os praticantes da ioga, essas fórmulas representam forças divinas ou cósmicas: como os deuses Vishnu e Siva ou o espírito universal Brama. Os hindus acreditam que, através da contínua repetição de tais fórmulas, podem identificar-se com os poderes que elas representam. Assim, o homem não mais se aproxima de seu Criador com humildade; em vez disso, por meio dos mantras, tenta ele próprio positivar sua oculta identidade com Deus; ou melhor, com uma divindade pagã.

A maioria das escolas de ioga no ocidente é influenciada pela hatha ioga. Os exercícios ensinados têm, acima de tudo, a intenção de fortalecer o corpo, manter os membros ágeis, remover resíduos e impurezas dos órgãos e acalmar os nervos, ajudando, assim, o indivíduo a viver uma vida harmoniosa, de modo a estar melhor equipado para enfrentar a moderna luta pela existência. Em muitos casos, até mesmo crianças são levadas a fazer tais cursos de ioga. Nessas escolas ocidentais de ioga faz-se pouca menção da liberação da alma através do ciclo de reencarnação. A ênfase principal é posta no sucesso na presente vida. Como resultado dessa nova interpretação, no ocidente a ioga é erroneamente considerada uma forma de esporte ou ginástica. Algumas vezes o principiante experimenta, de início, certos efeitos benéficos, sentindo-se à vontade e mais capaz para enfrentar situações de tensão extrema. Aparentemente positiva, a ioga ocidental tem envolvido muitas pessoas em seus ensinos. Não são poucos os enganados e presos nessa armadilha.

“Esses exercícios físicos, entretanto, não podem ser separados de um processo mental”. A mente humana é inevitavelmente envolvida. Os iniciadores atuais dos cursos de ioga são os iogues. Os iogues são treinados na ioga do hinduísmo indiano até serem conduzidos à ioga indiana. Segue-se, portanto, que os exercícios físicos externos, a respiração e a relaxação conduzem a novos exercícios até que o indivíduo atinja o conhecimento de si mesmo e a técnica de controlar a mente e a alma. O autoconhecimento e o controle são adquiridos por meio de um tipo de “ascetismo e da disciplina ética, que, em última análise, termina na religião pagã do hinduísmo”.

Com isso, fica esclarecida a seguinte questão: “a ioga não pode ser separada do hinduísmo. Isso que está sendo praticado aqui, nas nações ocidentais, não é meramente um exercício benéfico à saúde, e todos que assim pensam estão grandemente enganados”. Ao contrário do que muitos afirmam, os exercícios de ioga, em última análise, não podem ser separados da filosofia especial do hinduísmo e dos conceitos ocultos por trás dela. Os defensores do hinduísmo abertamente reconhecem esse fato.

Junto com seus exercícios físicos, ensinados durante os cursos de ginástica, a aparentemente inofensiva e não-religiosa hatha ioga, que se concentra puramente na elevação do conhecimento dos poderes físicos, é, na realidade, uma preparação para a “estrada real, a raja ioga”. Certos aspectos do modo de pensar hindu têm aceitação na hatha ioga. “O que parece ser apenas exercícios de ginástica foi preparado com motivos ocultos e produzem efeitos na mente”. Isto é óbvio quando apreciamos títulos como “a postura perfeita, a postura do herói e a postura lótus”. Não se trata apenas da estimulação de certas partes do corpo, mas de alguns órgãos internos, glândulas e centros nervosos.

Quais são os objetivos da ioga?

As diferentes escolas de ioga têm seus ensinamentos específicos, mas o interesse primário da “ioga clássica é descobrir o ego da pessoa”. Em outras palavras, redescobrir a natureza pura e divina da pessoa; ou seja, Deus no homem. De acordo com o ensinamento básico da ioga, “afirma-se que a natureza – especialmente a natureza humana - é essencialmente boa e digna. Todos os iogues crêem em si mesmos como deuses ou como partes da divindade”. Os gurus, líderes que transmitem esses ensinamentos, são considerados divindades personificadas e fazem uso de tal autoridade. Isso explica sua extraordinária influência, também evidente no mundo ocidental, onde as pessoas chegam a prostrar-se diante de um rapaz de dezessete anos.

De que maneira as pessoas, através da ioga, podem achar deus em si mesmas e libertar seu verdadeiro ego, o divino homem? “O meio é a pessoa esvaziar-se de si mesma de maneira a receber as forças do universo”, sendo que os exercícios físicos também servem para esse fim. O homem, então, será capaz de unir-se com a força viva do universo que a tudo permeia - presente, por exemplo, no ar, na água e no alimento. Desse modo, o homem pode transformar-se em um “deus”; isto é, com capacidade para elevar-se até alcançar de novo o estado original, perfeito, inocente – uma pessoa sobre-humana. Com isso, atinge, como se anuncia, a meta desejada: alegria, harmonia completa e consciência absoluta. Um estado de “deus-consciência”.

Dessa forma, “a ioga, em sua própria natureza, é auto-redenção!”. Mas, na tentativa de libertar a alma individual de uma suposta prisão, e cuidar dela como se ela fosse alguma coisa boa, “a ioga, na realidade, lisonjeia o ego pecaminoso e, desse modo, fomenta o egoísmo”. Como resultado, o estudante da ioga está constantemente preocupado consigo mesmo. Move-se ao redor do seu ego e se torna cada vez mais insociável. Assim, a alegada auto-redenção não passa de um equívoco. Supondo-se que as forças atuantes do universo realizam esta auto-redenção, há um ponto importante que deve ser lembrado: não existem forças neutras. “Atrás de todo poder atuante há um ser sobrenatural, uma divindade”. Surge, porém, uma questão: qual delas? Jesus declara que Ele veio de cima, mas há um adversário de Deus (um poderoso antideus) que procede de baixo: “E dizia-lhes: Vós sois de baixo, eu sou de cima; vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo” (Jo 8.23). Esse, que veio de baixo, pode, inclusive, infundir seus poderes nas pessoas e conferir-lhes habilidades especiais: “E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz” (2Co 11.14).

De onde vêm os poderes que atuam num estudante de ioga? Com o que se une esse estudante quando ele atinge o objetivo dos exercícios de ioga e se torna um semideus, um ser sobre-humano? Como já ficou demonstrado, “os poderes recebidos na ioga vêm, em última análise, do espírito universal hindu, o Brama”. De um lado, os praticantes de ioga crêem em si mesmos como sendo deuses; mas, do outro, também encarnam divindades pessoais como Krishna e Siva. Visto que o estudante de ioga deve entrar em contato com esses deuses, segue-se logicamente que deve aceitá-los. Entretanto, isso significa que os adeptos dessa filosofia estabelecem relacionamento com o mundo demoníaco, justamente como escreveu Paulo com referência ao sacrifício idolátrico: “Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios” (1Co 10.20).

Considerando que os pontos básicos da ioga permanecem ocultos, os que a praticam intensamente estarão, sem dúvida, se colocando cada vez mais sob a influência de Satanás, embora isso ocorra de forma imperceptível. Através da atuação das forças cósmicas (que não são os poderes dos deuses pagãos), uma pessoa se expõe ao perigo de ficar sob a influência dos poderes de baixo, ainda que pense estar praticando a “ioga cristã”. Diante de tal fato, o estudante de ioga se transfere do reino de Jesus – o reino da luz – para o reino das trevas, embora normalmente ele não se dê conta disso até ser demasiado tarde. A verdade é que essa desastrosa transferência do reino de Jesus para o domínio dos demônios, cujas conseqüências serão sentidas na eternidade, ocorrerá necessariamente como resultado das fontes sobrenaturais da ioga.

Pode haver “ioga cristã”?

A ioga esta associada com poderes ocultos e mágicos desde sua origem na Índia antiga, o que é evidente. E podemos constatar isso ao examinarmos os tradicionais manuais de ioga, que prometem ao estudante poderes sobrenaturais (siddhis) quando ele progride nesse caminho. Mircea Eliade, autoridade em ioga, escreve: “Na Índia um iogue foi sempre tido como mahsiddha, um que possui poderes ocultos, um bruxo. Entre essas capacidades está o poder de alcançar qualquer objeto a qualquer distância, uma vontade irresistível, poder sobre os elementos e a realização de suas vontades”1. Com tais capacidades, o iogue consegue também realizar os chamados “milagres”. Por exemplo, em setembro de 1974 os jornais noticiaram que, numa colônia, um iogue e seus seguidores correram, descalços, sobre um braseiro, cuja temperatura era de 1000 graus centígrados, e, após o feito, não foi achado qualquer sinal de queimadura em seus pés. Esse iogue fez também seu coração parar completamente por oito segundos.

Afinal, se é aos poderes das trevas que o estudante de ioga se entrega, tais poderes, porém, jamais poderão lhe proporcionar libertação e harmonia, como o ensino dessa filosofia promete. Satanás é o destruidor de toda felicidade e harmonia, e de tudo que é bom. É ele quem está por trás de todos os ídolos e deuses, e também dos ensinos místicos hindus. Ele procura, por tais meios, conservar os homens em seus pecados e mantê-los debaixo de seu poder, de maneira que possa destruí-los. Desse modo, o cristão evangélico tem apenas uma escolha: lutar com Jesus contra os elementos ocultos e de ação demoníaca, que também nos ameaçam por meio do ensino da ioga. Jesus Cristo veio para destruir as obras do diabo e os poderes das trevas (1 Jo 3.8). Ele é Senhor e Príncipe da vitória sobre Satanás, os demônios, os poderes espirituais e principados debaixo do céu.

Assim, é claro e óbvio, pela própria natureza do assunto, que não pode haver “ioga cristã”. Apesar de toda essa evidência, não tem sido pouco os seminários teológicos, e até mesmo igrejas, se deixando levar pelos encantos diabólicos do hinduísmo pela prática da ioga. Tome por exemplo o caso do Pastor Rodney R. Romney, da Primeira Igreja Batista de Seatle, autor do livro “Jornada ao espaço interior encontrando Deus – em nós” (Abingdon, 1980), onde afirma que “compreender Deus é experimentar a própria divindade”3. Mas esse experimentar só é possível, no ponto de vista de Romney, por meio da ioga zen4, do sufismo e da meditação transcendental5. É chocante saber que Romney e seus ensinos não são um caso isolado. Muitos, dentro do cristianismo, têm abraçado essas mesmas idéias. Tanto é que alguns cristãos “inocentes” estão praticando a ioga sob a forma cristã. Por exemplo, substituem os mantras por palavras e orações como a “Oração do Senhor”. E convidam outros irmãos para retiros “espirituais’ a fim de praticarem a ioga “cristianizada”, e alegam ser este um modo de revigorar a estagnada vida de oração de alguém. A ioga, declaram, é uma técnica neutra que pode ser usada para objetivos cristãos. Entretanto, é óbvio que a origem, o método e o objetivo da ioga e os da fé cristã são mutuamente exclusivos. A meditação cristã tem como conteúdo a Palavra de Deus, e não a própria consciência. Além disso, o Cristo vivo, com seu chamado divino, está em oposição aos ensinos panteístas, às práticas e aos objetivos dessa ioga que, afinal de contas, está ligada ao ocultismo.

Embora o perigo maior proceda de sua fonte demoníaca, “o ensino de auto-redenção como tal está em completa contradição com a nossa fé cristã”. Sendo seres pecaminosos, jamais teremos poder para nos redimir por meio de exercícios físicos e mentais, através dos quais possamos elevar-nos mais e mais, a ponto de chegarmos à posição de “homens-deuses”. Todo aquele que é da verdade sabe que não tem um bom “ego real” aprisionado dentro de si; ao contrário, sabe que é, por natureza, um prisioneiro de seu pecado e de Satanás, e que precisa ser liberto de tal prisão. Nunca precisará descobrir seu “ego divino” para que alcance redenção, porque já reconheceu seu próprio ego na verdade e verificou ser ele mau (Gn 8.21). Ele está ciente da realidade do pecado e da culpa, bem como de sua necessidade de um Salvador – e tem um Salvador em Jesus Cristo.

Na verdade, Jesus se fez homem e morreu na cruz por nós para nos redimir de nosso “ego real”, o ego decaído, que é a sede de todo mal, orgulho, egoísmo e de todas as inclinações pecaminosas. Através de seu sangue derramado, e de seu ato de redenção, ao exclamar “Está consumado”, Cristo derrotou o pecado e Satanás. Aquele que crê em sua redenção e entrega seu velho homem para ser crucificado com Cristo, levantar-se-á como um novo homem, um ser redimido. Somente Jesus, o Filho de Deus, tem o poder de realizar isso em nós. Um verdadeiro cristão move-se ao redor de Jesus e acha nele sua mais profunda realização. Jesus é tudo para ele. Vive com Jesus e o segue; sua meta única é estar com Ele para sempre em seu reino.

Todo aquele que verdadeiramente ama Jesus, o Cordeiro de Deus, como seu Salvador, e tem um relacionamento pessoal com Ele, não pode participar de exercícios que trazem em si, de forma oculta, ensinamentos místicos e fórmulas mágicas. Nunca dará atenção a desconhecidas forças elementais do universo, nem a deuses estranhos, através de exercícios de ioga, com a discutível intenção de aprender a arte de esvaziar a mente. Sua mente está fixada em Jesus Cristo e, em suas horas tranqüilas, seus pensamentos se concentram em Jesus e na Palavra de Deus. Não precisa, por meio da ioga, praticar a suspensão de todas as funções da alma, porque sua alma precisa estar viva e amar a Jesus e, através dele, os seus irmãos humanos, bem como tudo o que Deus criou, embora a prioridade seja Jesus.

Pedro Kupfer, um dos principais formadores de professores de ioga no Brasil disse à revista “Super Interessante”6 que a “ioga sem meditação não é ioga”. A que tipo de meditação se refere Kupter? Pesquisando a vasta literatura dedicada à difusão da ioga encontramos o que vem a ser esta meditação: é liberar o “ego divino”, aprisionado dentro do homem, permitindo que poderes fluam para sua pessoa. Ao permitir tais poderes (em última análise, vindos de baixo), a pessoa tornar-se-á inteiramente prisioneira do pecado. Portanto, um cristão que assim procede tem apenas que se envergonhar ao se colocar debaixo da influência desses poderes. Com respeito à ioga, um cristão, hoje, só pode escolher entre Cristo e Belial, porquanto a possibilidade de combinar a ioga com a fé cristã não existe. As Santas Escrituras mostram-nos, em numerosos exemplos, que o povo de Deus do Antigo Testamento incorreu em sua ira e recebeu o mais severo castigo quando procurou servir tanto a Deus como aos ídolos, isto é, aos demônios de outras religiões. Tais combinações constituem sincretismo. Este foi usualmente o pecado de Israel

Dizem que um Deus justo não pode excluir da salvação eterna um budista, um hinduísta ou um outro seguidor de qualquer religião quando ele, honestamente, procura salvação. Mas, em nenhuma circunstância, este argumento pode ser (como muitas vezes é usado em favor da ioga) apresentado como desculpa para que sigamos tal caminho. O equívoco deste argumento é que, embora a graça de Deus seja ilimitada, há uma grande diferença entre aqueles que uma vez receberam a revelação de Jesus, o Filho de Deus, e aqueles que jamais ouviram a verdade. “Em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvo” (At 4.12). Isto é constrangedor para nós como cristãos. Para nós, a ioga é uma forma de apostasia, que conduz à destruição. Para os pagãos, é um caminho errado, mas o Senhor pode reconduzi-los ainda ao verdadeiro caminho de Jesus Cristo.

Deus está nos admoestando, a nós, o seu povo do Novo Testamento, provavelmente até com maior urgência do que fez com o seu povo do Antigo Testamento, porque fomos redimidos pelo sacrifício de Jesus e pelo precioso sangue do Cordeiro. Ele está nos perguntando: “Até quando coxeareis entre dois pensamentos?” (1Rs 18.21). Quando pensamos que podemos servir a Jesus e, ao mesmo tempo, ir após outros deuses, ídolos pagãos, trazidos a nós no ensino dos iogues e gurus, estamos, na verdade, incorrendo em sério julgamento, visto que fomos resgatados por um grande preço.

Hoje, em vista dessas grandes mistificações, no começo dos últimos tempos, Jesus nos convida: “Vinde a mim!” (Mt 11.28). “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (Jo 14.6). Na verdade, só nele podemos encontrar a verdadeira salvação e a redenção do pecado – pecado que é a nossa ruína e miséria. E, um dia, Jesus nos receberá na glória dos céus, quando já estaremos verdadeiramente transformados conforme a sua imagem. Então, Ele nos outorgará o privilégio de habitar em seu reino para sempre.

Notas:

1- Revista Super Interessante, ano 15, nº 6 - Junho 2001.
2- idem
1- Eliade. Ioga. p. 97.
3- Ibid, p. 26.
4- Zen significa “meditação” e tem sua raiz no Budismo cujo fundador foi Tão-Sheng 360-434 d.C. O Zen-Budismo tem se propagado muito no Ocidente. Calcula-se que nos EUA meio milhão de budistas pratiquem o ZEN. Na China, os mestres Zen muitas vezes são denominados “mo-wang” (rei dos demônios).
5- Ibid, pp. 82-84.
6- Revista Super Interessante, ano 15, nº 6 - Junho 2001, p.56.