quinta-feira, 31 de maio de 2012

Alan Kardec e as contradições dos Livros Espiritas

Reencarnação e Justiça ?

É conhecida a obstinação dos espíritas em firmar sua posição sobre a doutrina da reencarnação, justificando-a com o argumento de que cada um faz por merecer sua própria salvação. Allan Kardec tinha um lema que foi colocado como epitáfio no seu túmulo na cidade de Paris, França: naitre mourir renaitre encore et progresser sams cesse telle est la loi, que pode ser traduzido da seguinte maneira: “nascer, morrer e progredir sempre; esta é a lei”.

Assim, dentro do espiritismo, Deus jamais pode perdoar alguém porque isso atrasaria o progresso espiritual da pessoa e a justiça de Deus seria falha em não premiar cada pessoa pelo o que ela faz em seu favor, por meio das obras de caridade. Um slogan bastante conhecido que norteia este pensamento é “fora da caridade não existe salvação”. A expressão “progredir sempre; esta é a lei” — a que se refere Allan Kardec — é a lei do progresso irreprimível até a perfeição mediante repetidas reencarnações até se tornar “um espírito puro”. Este ensino é fundamental dentro do espiritismo, que afirma que o homem deve “alcançar a meta final por esforços próprios. Sem tal condição, a justiça de Deus se faria falha. A justiça de Deus exige que todas as suas criaturas atinjam o estado final de espíritos puros, igualando-os todos”.

A justiça de Deus

Allan Kardec pergunta aos espíritos: “Em que se funda a lei da reencarnação?”. E responde: “Na justiça de Deus e na revelação; incessantemente repetimos...”.

Prossegue ele, afirmando: “A doutrina da reencarnação, que consiste em admitir para o homem muitas existências sucessivas, é a única que corresponde à idéia da justiça de Deus, comum respeito aos homens de condição moral inferior, a única que pode explicar o nosso futuro e fundamentar as nossas esperanças, pois oferece-nos o meio de resgatarmos os nossos erros por meio de novas provas. A razão assim nos diz, e é o que os Espíritos nos ensinam”. 1

Como vemos, a reencarnação, segundo Kardec, se justifica, pois “é a única que corresponde à idéia da justiça de Deus...” E afirma ele: “é o que os Espíritos nos ensinam”. Entretanto, vejamos uma situação em que esta suposta justiça de Deus não pode ser consumada.

A reencarnação de pessoas e animais

Preliminarmente, apontamos que os kardecistas não admitem o retrocesso dos espíritos ao corpo de animal. Diz kardec: “A pluralidade das existências, segundo o espiritismo, difere essencialmente da metempsicose, pois não admite aquele a encarnação da alma humana nos corpos dos animais, mesmo como castigo. Os Espíritos ensinam que a alma não retrograde, mas progride sempre”.2

Os animais não estão distantes dos homens no campo da inteligência. Segundo o espiritismo, é até uma ofensa chamar um animal de burro, porque o animal tira seu “princípio inteligente” do mesmo “elemento inteligente universal”. É o que ensina Allan Kardec. Ele pergunta e os espíritos respondem:

Allan Kardec: “606. Donde tira os animais o princípio inteligente que constitui a espécie particular de alma de que são dotados?”.

Espíritos: “Do elemento inteligente universal”.3

Allan Kardec: “597. Tendo os animais uma inteligência que lhes faculta certa liberdade de ação, haverá neles algum princípio independente da matéria?”.

Espíritos: “Sim, e que sobrevive ao corpo”.4

Allan Kardec: “600. Sobrevindo a morte do corpo, a alma do animal fica errante, como a do homem?”.

Espíritos: “Fica numa espécie de erraticidade, pois não está unida a um corpo...”.5

Allan Kardec: “601. Os animais estão sujeitos, como o homem, a uma lei progressiva?”.

Espíritos: “Sim, e daí vem que nos mundos superiores, onde os homens são mais adiantados, os animais também o são, dispondo de meios mais amplos de comunicação. São sempre, porém, inferiores ao homem, e se lhe acham submetidos, sendo para estes servidores inteligentes”.6

Allan Kardec: “603. Nos mundos superiores, os animais conhecem a Deus?”.

Espíritos: “Não. Para os animais, o homem é um deus, como outrora os Espíritos eram deuses para o homem”.7

Allan Kardec: “604. Mesmo aperfeiçoados nos mundos superiores, desde que os animais são sempre inferiores ao homem, segue-se que Deus teria criado seres intelectuais perpetuamente votados à inferioridade. Isto parece em desacordo com a unidade de vistas e de progresso que se notam em todas as Suas obras?”.

Espíritos: “Tudo se encadeia na Natureza, por elos que ainda estais longe de perceber; as coisas aparentemente mais disparatadas têm pontos de contato que o homem não pode compreender no seu estado atual”.8 (grifo do autor).

Allan Kardec: “604-a. Assim, a inteligência é uma propriedade comum, um ponto de contato entre a alma dos animais e do homem?”.

Espíritos: “Sim. Mas os animais apenas têm a inteligência da vida material. No homem a inteligência produz a vida moral”.9

Diante do exposto, perguntamos: “Como fica, então, a ‘idéia da justiça de Deus’, reclamada pelos espíritas de igualdade entre todos os seres criados por Deus, se ela não se dá com respeito aos animais, que serão perpetuamente destinados à inferioridade em relação aos homens, sendo o homem para os animais um deus?”

Os espíritas não têm resposta que satisfaça a esta indagação e só podem admitir que “as coisas aparentemente mais disparatadas têm pontos de contato que o homem não pode compreender no seu estado atual”.

O ensino dos espíritos

O codificador do espiritismo ressalta que a doutrina da reencarnação, o ensino mais importante e atraente dos espíritas, é resultado do ensino dos espíritos por ele recebido e exposto no Livro dos Espíritos, considerado “a Bíblia” dos espíritas. São 1.016 perguntas formuladas por Allan Kardec com respostas supostamente dadas pelos espíritos. Assim, o ensino da reencarnação, segundo Kardec, foi dado pelos espíritos.

Escreve Kardec: “Não somente por que ela nos veio dos Espíritos, mas porque nos parece a mais lógica e a única que resolve as questões até então insolúveis. Que ela nos viesse de um simples mortal, a adotaríamos da mesma maneira, não hesitando em renunciar as nossas próprias idéias. Do mesmo modo, nós a teríamos repelido, embora viesse dos Espíritos se nos parecesse contrária à razão, como repelimos tantas outras”.10

O caráter essencial da doutrina espírita

Allan Kardec estabelece, como se pode identificar, uma doutrina dada pelos espíritos. Diz ele: “O caráter essencial desta doutrina, a condição de sua existência, está na generalidade e concordância do ensino; donde resulta que todo princípio que não recebeu a consagração do assentimento da generalidade não pode ser considerado parte integrante desta mesma doutrina, mas simples opinião isolada, cuja responsabilidade o espiritismo não assume”11 (grifo do autor).

Mas o grande problema para os espíritas, confessado por Allan Kardec, é que não se pode identificar o ensino unânime dos espíritos sobre a reencarnação. Diz ele: “Seria o caso, talvez, de examinar-se porque todos os Espíritos não parecem de acordo sobre este ponto”.12 E mais: “De todas as contradições que se observam nas comunicações dos Espíritos, uma das mais chocantes é aquela relativa à reencarnação, como se explica que nem todos os Espíritos a ensinam?” 3 (grifo do autor).

Espíritas versus Espíritas

Notável é que não exista identidade doutrinária entre os espíritas anglo-saxões (os de fala inglesa, principalmente) e os espíritas de origem latina (línguas francesa, portuguesa, espanhola etc.). Enquanto os espíritas de origem latina admitem a doutrina reencarnacionista, o mesmo não acontece com os de origem inglesa, que negam peremptoriamente esta doutrina. Dizem que, na verdade, a doutrina da reencarnação ensinada por Allan Kardec no Livro dos Espíritos não é dos espíritos, mas do próprio Allan Kardec.

Em verdade, não há dúvidas a respeito desta invenção, pois o próprio Allan Kardec foi muito claro ao declarar que a doutrina da reencarnação seria descartada se não pudesse aceitá-la racionalmente: “Que ela nos viesse de um simples mortal, e a adotaríamos da mesma maneira, não hesitando em renunciar as nossas próprias idéias. Do mesmo modo, nós a teríamos repelido, embora viesse dos Espíritos se nos parecesse contrária à razão, como repelimos tantas outras”.

Isso mostra que a mais divulgada e atraente doutrina espírita realmente não é ensino dos espíritos, mas ensino do seu codificador, uma vez que há explícita falta de generalidade e concordância por parte dos espíritos.

Cai por terra, então, a doutrina mais importante do espiritismo pelas seguintes razões:

1. A alegada justiça de Deus não existe entre todas as criaturas, homens e animais, pois sempre persiste a diferença entre as duas criações, sendo o homem um deus para os animais.

2. A reencarnação, na verdade, não é de origem dos espíritos, mas do próprio Allan Kardec.

Redenção pelo sangue de Cristo

Os espíritas se revoltam quando ouvem falar da redenção por meio de Cristo mediante sua morte na cruz. Repelem-na ostensivamente. O substituto de Allan Kardec na hierarquia espírita, Leon Denis, se pronuncia acintosamente sobre o ensino bíblico da nossa redenção por Cristo nas seguintes palavras: “Não, a missão de Cristo não era resgatar com o seu sangue os crimes da humanidade. O sangue, mesmo de um Deus, não seria capaz de resgatar ninguém. Cada qual deve resgatar-se a si mesmo, resgatar-se da ignorância e do mal. É o que os espíritos, aos milhares, afirmam em todos os pontos do mundo”.14

Tal declaração blasfema não invalida o ensino bíblico da nossa redenção por Cristo mediante sua morte na cruz. Tenhamos presentes as palavras de Paulo sobre a falibilidade humana ante a verdade de Deus exarada na Bíblia:

“Pois quê? Se alguns foram incrédulos, a sua incredulidade aniquilará a fidelidade de Deus? De maneira nenhuma; sempre seja Deus verdadeiro, e todo o homem mentiroso; como está escrito: Para que sejas justificado em tuas palavras, e venças quando fores julgado” (Rm 3.3,4; grifo do autor).

A Bíblia apresenta os seguintes pontos sobre a nossa redenção por Cristo, contrariando a posição doutrinária espírita:

1. O evangelho verdadeiro foi resumido por Paulo nos seguintes fatos: “Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (1Co 15.3,4).

Estas palavras de Paulo são a repetição da profecia de Isaías com relação à obra redentora de Jesus: “Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Is 53.4,5). Está é a mensagem central cristã.

2. Nossa redenção por Cristo é a medula do evangelho: “Bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos” (Mt 20.28).

3. O texto de João 3.16 é considerado a Bíblia em miniatura: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.

4. Negar a redenção por Cristo é estar sob inspiração satânica: “Desde então começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que convinha ir a Jerusalém, e padecer muitas coisas dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia. E Pedro, tomando-o de parte, começou a repreendê-lo, dizendo: Senhor, tem compaixão de ti; de modo nenhum te acontecerá isso. Ele, porém, voltando-se, disse a Pedro: Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas só as que são dos homens” (Mt 16.21-23).

Seria bom que os espíritas se mostrassem mais humildes e deixassem os ensinos errôneos que seguem (1Tm 4.1) para aceitar o ensino bíblico da nossa redenção por Cristo. Se Cristo pagou nossa redenção na cruz, por que a insistência dos espíritas em querer comprar sua redenção mediante boas obras por meio de sucessivas reencarnações? Na cruz, Jesus bradou: “Tudo está consumado!” (Jo 19.30).

O apóstolo Paulo foi enfático neste particular, dizendo: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie; porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas” (Ef 2.8-10).

Notas:

1 O livro dos espíritos. Allan Kardec – Obras Completas. Opus Editora Ltda, p.84, 2ª ed., 1985.
2 O que é o espiritismo. Allan Kardec – Obras Completas. Opus Editora Ltda, p.300, 2ª ed., 1985.
3 Ibid., p. 167.
4 Ibid., p. 166.
5 Ibid.
6 Ibid.
7 Ibid.
8 Ibid.
9 Ibid.
10 Ibid., p. 97.
11 A gênese. Allan Kardec – Obras Completas. Opus Editora Ltda, p.903, 2ª ed., 1985.
12 O livro dos espíritos. Allan Kardec – Obras Completas. Opus Editora Ltda, p.94, 2ª ed., 1985.
13 O livro dos médiuns. Allan Kardec – Obras Completas. Opus Editora Ltda, p.496, 2ª ed., 1985.
14 Cristianismo e espiritismo, p. 85, 7ª ed.

terça-feira, 29 de maio de 2012


ARTISTAS CONTRA OS ILLUMINATIS

VEJA O VIDEO DE ARTISTAS DENUNCIANDO A ELITE CONTROLADORA


 
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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Entrevista Com Jaime Kemp sobre a Familia de hoje

O senhor família  

ENTREVISTA EXCLUSIVA COM JAIME KEMP
Quando chegou ao Brasil, em 1967, como missonário, o pastor americano Jaime Kemp encontrou um país muito diferente do de hoje. Ele e a mulher, Judith, iniciaram então um ministério praticamente inédito por aqui – o discipulado de jovens. A fundação do grupo Vencedores por Cristo foi parte essencial desse processo. Através da música, os Vencedores, como eram conhecidos, conquistaram a simpatia e a admiração da Igreja Evangélica brasileira, com sua música despojada, letras contextualizadas e forte ênfase na evangelização e no preparo de liderança. Centenas de jovens passaram pelo ministério, a maioria dos quais continua, até hoje, servindo a Deus.
Paralelamente a isso, Jaime, que tinha doutorado em ministério com famílias pela Universidade Biola, na Califórnia (EUA), percebeu que esta era outra lacuna a ser preenchida por aqui. Hoje, passados 45 anos, Jaime Kemp é uma referência nacional no assunto. Liderando o ministério Lar Cristão – entidade sediada em São Paulo que realiza seminários, congressos, edita publicações e desenvolve uma série de outras atividades nesta área –, ele é um conselheiro muito requisitado. Autor de mais de 50 livros, vários deles em coautoria com Judith, o pastor influenciou duas gerações de crentes com seus escritos sobre, por exemplo, namoro, casamento e sexualidade, tudo sob a ótica bíblica. O tempo passou, a sociedade mudou e ele continua, à sua maneira, dizendo as mesmas coisas. “Até gosto de ser chamado de conservador”, diz, bem humorado, “porque creio firmemente que o meu posicionamento teológico tem base segura na Palavra de Deus. As ondas filosóficas vão e vêm, mas a Bíblia permanece para sempre”. Nesta entrevista, ele fala sobre esses e diversos outros temas que, ontem como hoje, despertam polêmica. E sem receio de parecer retrógrado:

CRISTIANISMO HOJE – O senhor tem doutorado em ministério da família, disciplina organizada nos Estados Unidos, mas que ainda não tem muito espaço nas igrejas e seminários brasileiros. Por que o assunto não é tratado de maneira mais séria aqui?
JAIME KEMP – Ao longo dos anos, trabalhando com a família, tenho procurado desafiar as lideranças dos seminários brasileiros a incluir em sua grade curricular uma matéria visando à preparação de obreiros e conselheiros qualificados. Há uma enorme necessidade disso! Porém, conheço poucas pessoas que aceitaram o desafio. Há duas razões possíveis para isso – em primeiro lugar, os seminários nem sempre encontram professores habilitados para ensinar a disciplina; e, em segundo, parece que nem mesmo as escolas veem a necessidade de preparar pastores para trabalharem com a família. Então, eles se formam, entram nas igrejas e não têm a mínima ideia de como lidar com as exigências dos nossos casamentos complicados de hoje.

É por isso que, em uma Igreja tão grande como a brasileira, ministérios voltados à família evangélica, como Lar Cristão, ainda são poucos?
Realmente, as igrejas não estão preparadas para lidar com as famílias, e isso acontece porque os pastores não possuem essa visão ou não foram treinados – ou, falando francamente, não estão interessados. Graças a Deus, nos últimos dez anos, o Senhor tem nos abençoado e vemos surgir alguns ministérios eficazes voltados à família. Entretanto, considerando a imensa proporção de trabalho, ainda somos poucos a atuar nessa área. Também é preciso destacar a falta de treinamento de leigos em nossas igrejas, focando, especificamente, o investimento em famílias. É claro que existe, por trás de tudo isso, uma ferrenha batalha espiritual: Satanás está trabalhando incessantemente para destruir as famílias. Por isso, qualquer tentativa para salvá-las requer um grande esforço e muita persistência.

Mas essa dificuldade em se encontrar obreiros e ministérios não decorre, também, do esvaziamento da questão dos valores – inclusive, os familiares – diante da pós-modernidade?
Quando possível, ministérios como Lar Cristão devem se empenhar em defender os valores cristãos, oferecendo uma base bíblica para tudo o que ensinamos. Em relação a assuntos polêmicos da agenda de hoje – como aborto, casamento gay e até a maneira adequada de como disciplinar e treinar os filhos –, penso que devemos ser profetas, insistindo em transmitir as bases bíblicas, mas sempre de modo simpático, sem nos tornarmos agressivos ou chatos. Entre outras filosofias que bombardeiam a família cristã, ressalto o relativismo. Basicamente, ele prega que a Palavra de Deus não deve mais ser considerada como verdade. Cada um pode formar sua própria opinião, e cada opinião é tida como válida. Estamos mergulhados num mar de subjetividade e, definitivamente, retiramos nossa âncora da Palavra de Deus. Mas eu mesmo já fui considerado um discriminador por causa da minha perseverança na defesa da posição bíblica. Creio que os líderes precisam estar preparados para serem perseguidos, ridicularizados e mal-interpretados. Contudo, não precisamos nos preocupar em defender a Palavra de Deus. Sempre que a transmitimos fielmente, é como se soltássemos um leão forte e poderoso. Seu poder jamais passa despercebido. Deus promete que a sua Palavra não voltará vazia!

Para muitas pessoas, o senhor é um conservador, inclusive por causa do conteúdo de muitos de seus livros, editados há vinte, trinta anos. Como o senhor mesmo se posiciona neste aspecto, sobretudo em relação ao que já escreveu?
Eu até fico contente pelo fato de que as pessoas me consideram conservador, porque creio firmemente que o meu posicionamento teológico tem base segura na Palavra de Deus. As ondas filosóficas vão e vêm, mas a Palavra de Deus permanece para sempre. Por isso, continuo acreditando que há sérias consequências, por exemplo, para um casal que se envolve em relações sexuais pré-nupciais. A Bíblia é muito clara sobre isso. Acredito que a moralidade cristã ainda tem espaço, mesmo na sociedade do século 21.

Então, o senhor continua falando as mesmas coisas?
Cada pessoa tem uma opinião sobre o assunto, mas o que vale é o que Deus pensa. O que ensinei nos anos 1970, continuo ensinando hoje – princípios sobre relações pré-nupciais, relações sexuais fora do casamento, tudo isso, e ainda mais, tem sido ensinado através dos anos. Eu insisto em transmitir aos jovens brasileiros as consequências do sexo pré-nupcial e como é possível viver na pureza. No meu seminário sobre namoro, gasto quase um terço do tempo falando sobre como evitar defraudar o namorado ou namorada, e como cada um deve se guardar para seu futuro cônjuge. O resultado é que centenas de casais têm me comunicado, no decorrer de todos esses anos, a bênção que representou ter recebido uma base bíblica de maneira clara, prática e franca.

Qual é a base bíblica para se defender, especificamente, a castidade pré-conjugal?
Sexo antes do casamento ainda é um tabu evangélico, se basearmos nosso comportamento segundo a Palavra de Deus. O Senhor proíbe relações sexuais fora do compromisso matrimonial. O pecado inserido no sexo antes do casamento é a desobediência à Palavra de Deus. Em Gênesis 2.24,25, Deus estabeleceu os fundamentos do casamento: 1) Os filhos deixam os pais; 2) Eles se comprometem mutuamente, e 3) Há intimidade sexual. Muitos jovens invertem a ordem de Deus. Em I Tessalonicenses 4.6, Paulo exorta os cristãos a se absterem da prostituição. A prostituição, do grego porneia, define qualquer uso da sexualidade fora dos laços matrimoniais.

Pesquisa recente realizada por CRISTIANISMO HOJE e pelo Bureau de Pesquisa e Estatística Cristã (Bepec) encontrou 47% de respondentes, entre jovens evangélicos, que disseram “sim” à pergunta sobre prática de sexo pré-conjugal. Qual sua análise sobre este número?
Minha própria pesquisa sobre o assunto entre os jovens evangélicos constatou que 52% tiveram pelo menos uma relação sexual antes do casamento, e muitos outros ainda continuam ativos sexualmente, mesmo solteiros. Isso é uma das razões da queda do casamento nos primeiros anos. Estamos vendo agora casamentos que duram apenas dois anos por causa do sentimento de culpa e da desobediência à Palavra de Deus. Minha análise é de que nossos pastores estão sendo intimidados pela juventude. Eles têm medo, assim como os pais, de falar palavras duras acerca das consequências espirituais dessa liberalidade, isso sem mencionar outros problemas, como gravidez precoce, doenças sexualmente transmissíveis e o sentimento de culpa por ter transado com uma pessoa e não ter casado com ela.

Responda a uma pergunta que volta e meia provoca controvérsia entre os crentes: existe, de fato, uma pessoa escolhida por Deus para se casar com outra ou essa escolha é individual?
Bem, é claro que o soberano Deus sabe tudo o que vai acontecer em nossas vidas, incluindo quem será o nosso futuro cônjuge. Porém, acredito profundamente que ele dá o privilégio a cada pessoa de escolher com quem quer se casar. O Senhor estabeleceu, em sua Palavra, princípios básicos que nos auxiliam a tomar decisões sábias nessa área, como a admoestação de Paulo acerca de se evitar o jugo desigual com os incrédulos. Quando procuramos saber os princípios básicos que a Bíblia apresenta sobre a escolha do nosso cônjuge e decidimos baseados nesses princípios, Deus abençoa o futuro relacionamento.

Na sua opinião, a Igreja tem oferecido respostas adequadas às novas realidades sociais e comportamentais?
Em primeiro lugar, a Igreja brasileira está muitos passos atrasada na comunicação de atitudes bíblicas com relação a qualquer realidade social. Em termos gerais, o cristão sentado no banco da igreja não tem uma ideia determinada sobre qual atitude deve tomar diante do movimento gay, por exemplo. A esse respeito, temos que responsabilizar os próprios pastores, que muitas vezes também não sabem o que fazer. Mas precisamos estar preparados para sermos acusados de discriminadores, radicais, preconceituosos, atrasados e intolerantes – e até preparados para enfrentar perseguições pela nossa fidelidade no ensino da Palavra.

E o senhor acha que os pastores estão preparados para isso?
Acredito que os pastores têm medo de abordar determinadas questões claramente por medo de serem perseguidos. Por exemplo, em 45 anos que estou no Brasil, nunca assisti a uma palestra de um pastor brasileiro sobre a questão do aborto. Estamos presenciando a morte de milhões de crianças nos ventres das mulheres brasileiras anualmente, e, pelo tamanho do problema, acredito que o pastor deveria estar orientando o seu povo. Em meu seminário, quando falo do aborto, percebo que o povo não tem uma ideia do que é. Eles sabem o que é o aborto, mas não sabem como desenvolver o assunto. Então, no meu entender, o problema está no medo ou na incapacidade de se tratar certos assuntos que não arrancam “aleluias” das pessoas.

Com relação especificamente à homossexualidade, como as igrejas devem tratar os gays?
Devemos ensinar a nosso povo que Deus ama as pessoas homossexuais. Cristo morreu na cruz por todos. Por outro lado, não podemos deixar de também ensinar o que a Bíblia afirma sobre o comportamento homossexual. Aceitar e amar o homossexual não quer dizer que devemos aceitar o seu comportamento ou considerá-lo natural. Ninguém nasce homossexual. Não há nenhuma evidência física, médica ou psicológica que sustente semelhante teoria. Isso é uma estratégia do movimento gay para, de alguma forma, justificar o seu comportamento. O movimento homossexual está prejudicando amplamente a sociedade moderna, através sua pretensão de redefinir a família. Segundo o planejamento de Deus, e por milhares de anos, a família tem sido constituída por marido e pai, esposa e mãe e filhos. De repente, nos últimos trinta, quarenta anos, o homem, em sua imaginária autossuficiência, quer forçar à sociedade uma nova opção. Deus, em sua Palavra, já definiu eternamente o que é uma família.

Mas a definição do que é casamento tem mudado muito. Hoje, o Direito de Família já equipara a união estável ao casamento formal. Sendo assim, ainda cabe exigir dos crentes que formalizem suas uniões conjugais?
E será que devemos seguir o caminho do governo brasileiro? O governo brasileiro aceita um casal amasiado ou amigado por algum tempo, mas nós não devemos aceitar. Nosso cristianismo tem raízes no judaísmo, que registrava os casamentos em um documento, um papel, uma licença. Encontramos esse documento em Deuteronômio 24.1-4. Em meus seminários, eu digo o seguinte às pessoas que vivem maritalmente: vamos regularizar essa situação, fazendo o casamento em cartório. Devemos ser bíblicos – e, biblicamente falando, duas pessoas que moram juntas sem serem casadas estão vivendo em adultério. Isso abre precedente para que os filhos desses casais venham a fazer o mesmo. Nós não deixamos um casal amasiado ser membro de nossa igreja justamente porque, para nós, eles estão no estado de adultério.

Quando o senhor chegou ao Brasil, nem havia ainda a chamada lei do divórcio, instituída em 1977. Hoje, a dissolução do casamento é vista com naturalidade, inclusive entre os evangélicos. Na sua opinião, há situações em que a Igreja deveria considerar o divórcio inaceitável?
Eu costumo dizer em meus seminários que, hoje em dia, é mais fácil finalizar um processo de divórcio do que desligar a água ou a luz de sua casa junto à empresa responsável. Esta é uma das razões porque o número de divórcios aumenta nas igrejas a cada dia. Um dos motivos desse fenômeno é que está desaparecendo o estigma que existia a respeito. O rebanho não conhece o ensino da Palavra de Deus sobre o divórcio e novo casamento. Todavia, baseado em fundamentos bíblicos, há duas concessões para o divórcio: a primeira é relativa à infidelidade, conforme Mateus 19.9; a segunda diz respeito ao abandono, por parte do incrédulo, de acordo com I Coríntios 7.12 a 15. Nesses casos, a parte inocente, digamos assim, teria a possibilidade de um novo casamento. Agora, o cônjuge que traiu ou abandonou, se casar de novo, estará cometendo adultério, como disse Jesus. Deixe-me fazer uma outra observação: se tudo isso – separação, divórcio, abandono, infidelidade – ocorreu antes da conversão da pessoa, então, creio que não conta, ou seja, todas as coisas são novas através da conversão. Sei que há divergências sobre isso e eu respeito a opinião dos que não acreditam assim. Em meu livro Antes de dizer adeus, dedico um capítulo inteiro para tratar dessa posição bíblica que estamos falando aqui.

E quanto ao divórcio entre a liderança, qual deveria ser a posição das igrejas?
Não sou profeta, nem filho de profeta, mas eu, anos atrás, profetizei que nós iríamos entrar em uma onda de divórcios nos púlpitos da nossa terra. E isso está acontecendo hoje. Então, cada igreja tem que estabelecer o que vai acontecer se seu pastor adulterar, largar sua esposa. Na minha opinião, não poderia continuar. Em I Timóteo 3, Paulo fala sobre as qualificações de um líder, e uma delas é de ele ser irrepreensível. Então, um pastor que largou sua mulher não é irrepreensível. As pessoas na igreja vão ver esse homem e lembrar que ele largou a mulher – então, não tem jeito de continuar como pastor. Há igrejas que estão aceitando pastores mesmo depois do divórcio. Mas não é correto.

Dois dos aspectos mais polêmicos da Bíblia em relação à família dizem respeito à submissão da mulher ao marido e ao rigor na criação dos filhos – e ambos são muito contestados hoje em dia, mesmo dentro das igrejas. Ensinamentos tão antigos ainda têm validade plena hoje?
A Palavra de Deus se aplica a qualquer cultura, raça ou época. O método pode ser diferenciado de cultura para cultura; porém, o conceito deve manter-se inalterado. Submissão transmite a ideia de respeito, que é exatamente a maior necessidade de qualquer marido. No passado, aconteceu um desequilíbrio no ensino dos papéis do marido e da mulher no casamento. A interpretação equivocada do conceito provocou a exacerbação do machismo e uma visão exagerada quanto à submissão da mulher. A meu ver, e é o que ensino, quando um homem ama sua esposa como ela deve ser amada, torna-se mais fácil para ela submeter-se à liderança do marido. Já quanto aos filhos, bem, a Bíblia fala no castigo, mas acho que é mais importante enfatizar a disciplina, que tem o propósito de desenvolver o caráter e corrigir a criança. Essa disciplina deve ser aplicada com temperança, e nunca em um momento de raiva por parte dos pais. Sim, acredito na disciplina com vara, que é um ensino bíblico, mas jamais aceitarei o espancamento, o abuso e outras formas impróprias de exercer a autoridade que, no final, só subjugam, revoltam e aniquilam a alma da criança. É o amor que deve conduzir e envolver a vara da disciplina

O senhor veio para o Brasil há 45 anos, época em que o país e a Igreja Evangélica eram muito diferentes do que são nos dias de hoje. Encontrou muitas dificuldades de adaptação?
Foi fácil para Judith e eu nos adaptarmos aos costumes do Brasil e da Igreja brasileira. O povo brasileiro sempre foi e continua sendo simpático e acolhedor. E tem sido um enorme prazer servirmos ao Senhor neste país! Na época, os jovens foram nossos “professores”, pois nos ajudaram a adaptar o que tínhamos a transmitir de uma forma que não ferisse os costumes do povo brasileiro. Quero confessar que estou mais adaptado à cultura brasileira do que à americana... Um dos motivos é porque moro no Brasil há tantos anos. E quero registrar aqui que sou palmeirense, gosto de churrasco e de um café bem forte!

O senhor ainda pretende trabalhar muitos anos no Brasil?
Eu pretendo encerrar meu ministério, se Deus permitir, ao completar 50 anos no Brasil. Mas, até lá, tenho mais alguns livros para escrever. Um deles é justamente sobre a pós-modernidade e a Igreja desse tempo. Nós estamos vivendo uma época exclusiva, diferente, em que filosofias como o humanismo, o secularismo, o hedonismo, o materialismo e o relativismo estão batendo diretamente na igreja e na família. Vou falar sobre a sobrevivência da família brasileira diante de tantas dificuldades. Além disso, ainda tenho seminários para ministrar e pessoas para evangelizar e discipular por aqui, para a glória de Deus!

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Iranianos Continuam a Rejeitar o Islão e a Abraçar o Cristianismo

Iranianos Continuam a Rejeitar o Islão e a Abraçar o Cristianismo




Os líderes religiosos do Irão demonstram alguma frustração pelo facto de continuar a haver um largo número de iranianos que anualmente abandona o islão e aceita o Senhor Jesus como Salvador - apesar das ameaças de execução por apostasia.

Um antigo membro das guardas iranianas, que desertou para a Europa, disse ao Daily Caller que o regime do seu país ordenou o uso de medidas drásticas como forma de acabar com as conversões - mesmo que seja preciso lançar pessoas na prisão, torturá-las e queimar um largo número de Bíblias.
Segundo o editor-chefe da Mohabat News (em farsi), dois convertidos aos Cristianismo na casa dos 20 anos foram presos em Abril último depois de agentes terem entrado na sua casa - em Teerão - sem qualquer tipo de mandato.

Um dos agentes, respondendo de forma arrogante à mãe dos presos quando esta perguntou para onde e porquê levavam os seus filhos, disse "Digam a Jesus para os salvar!".

Fonte: PerigoIslâmico

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Novas Heresias da Maçonaria

Qui 29-09-11

MAÇONARIA EVANGÉLICA REUNIDA: Pastores e Deputados Federais João Campos e Daniel Messac


A maçonaria Evangélica de Goiás (GOEG) sai das tocas do enigmatismo para disputar o ranking da sinceridade. Mais de 60 maçons evangélicos foram iniciados no dia 03 de agosto, Hotel Guanabara, Rio de Janeiro, com direito à cerimônialidades no “Rito Escocês”, sigla referencial(Movimento de Integração dos Evangélicos Maçons) e a entoação de um hino de demonstração sobre a Ordem, intitulado “Somos Um Pelos Laços do Amor”. Quanto amor.

A comemoração foi selada com pronunciamento de incentivo espiritual, por parte de Pastores evangélicos-maçons, citados abaixo, visando fortalecer a prática maçônica no cristianismo como sua harmoniosidade. Um partido de maçons formado somente de evangélicos que não tem medo de mostrar a cara; Falamos de coragem ou desacato proveniente do conformismo deliberado que está no meio cristão(nada mais estarrece o povo). O desafio destes legendários de satanás é convencer a outra grande parte da liderança evangélica, ainda oculta, agir com a mesma sinceridade. Entre os presentes estavam os maçons: Pastor Lindemberg Mendes Viana, da Loja Estrela do Rio Comprido – GOB/RJ que dirigiu o culto, e Klaus Fins que orientou a reunião, na qual foram traçadas metas e objetivos. Os especiais e integrantes da Potência: Deputado Federal João Campos e Deputado Estadual Daniel Messac, que também são líderes evangélicos e políticos do Grande Oriente do Estado de Goiás, estavam lá para dar as “boas vindas” aos aprendizes. Os pastores evangélicos-maçons, João Campos e Daniel Messac, tiveram a honra de receber as considerações de um Grão-Mestre, Barbosa Nunes, recebido no exercício da função.

Pastor Lindemberg Mendes Viana – O que dirigiu o culto maçônico. Diretor de Capelania da OTIB (ordem Federal de Teólogos do Brasil); Professor de Capelania da Fatum Faculdade Teológica Universal; Pastor Presidente do Ministério Ruach; Diretor de Capelania da OTIB-Federal (ordem Federal dos Teólogos do Brasil); Filiado à OMEB (Ordem dos Ministros Evangélicos do Brasil); CGADB (Convenção das Assembléias de Deus do Brasil); COMADERJ (Convenção de Ministros das Assembléia de Deus do Estado do Rio de Janeiro; CIMEB (Convenção Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil); UCEBRAS (União de Capelães Evangélicos do Brasil).

Pastor e Deputado Federal João Campos – Amigão do Bispo Manoel Ferreira. Pastor Assembleiano e Deputado federal pelo (PSDB/GO) líder da FPE (Frente Parlamentar Evangélica). Lembra dele? Defendeu a si próprio e também o líder máximo da Convenção Nacional das Assembléias de Deus no Brasil – Ministério Madureira, Bispo Manoel Ferreira do suposto envolvimento com o reverendo Moon, líder da seita “Igreja da Unificação. Agora está citado no site da Ordem(GOG) como membro político da maçonaria.

Pastor e Deputado Estadual Daniel Messac – Pastor da Igreja Assembléia de Deus Madureira, também está como integrante da maçonaria como evangélico e político do Grande Oriente do Estado de Goiás.


RITO ESCOCÊS

Vamos entender quais seriam os passos de iniciação “obrigação” que estes pastores, bispos, apóstolos do meio evangélico precisariam submeter-se para entrar na maçonaria(GOB). O Rito Escocês seria o mais antigo e aceito, o mais praticado no Brasil como ritual de iniciação.

Primeiro passo, o aprendiz tem seus olhos vendados, e com o peito aberto é levado ao templo por um maçom que vai acompanhá-lo por toda a cerimônia. Segundo passo, antes de começar a iniciação o candidato é girado em torno de si para perder o senso da direção.A seguir começa s cumprir as provas que representam a passagem por fogo, água, terra e ar. Numa delas ouve-se espadas tinindo ao redor do templo. Terceiro passo, o candidato é submetido a montanha-russa, aonde encontra-se um obstáculo: uma gangorra aonde sobe sem saber que está prestes a cair. Logo em seguida é dirigido a uma almofada cheia de pregos em que é convidado a sentar e descansar. Os metais serão retirados um pouco antes dele sentar. A idéia é testar sua confiança. Depois é levado para uma pia, aonde se purifica lavando as mãos, e é incensado três vezes. Quarto passo, o iniciado se compromete ao sacrifício pela pátria, pela humanidade e pela ordem maçônica. O venerável mestre então manda imprimir em seu peito uma marca que o tornará reconhecido por todos maçons – na verdade, aproxima da pele um pedaço de ferro aquecido que transmite a sensação de calor. Quinto passo. Sim ou não – Após se comprometer a guardar em segredo tudo o que escutar ou fazer na maçonaria, o iniciado deixa o templo para que os maçons avaliem se ele foi aceito ou não. Em caso positivo, o rito segue. Com um compasso numa mão e outra sobre a bíblia, o iniciado faz um juramento(logo abaixo; leia com atenção). O mestre diz no final: “ De hoje em diante, estais ligado para sempre em nossa ordem”. Sexto passo, o iniciado sai da sala e quando volta, encontra o templo às escuras e todas as espadas apontadas para ele. Só um sustinho.As luzes são acesas e, com a espada sobre a cabeça, o iniciado recebe o avental de aprendiz e ouve a revelação dos segredos como toques, palavras e sinais. Está para sempre na maçonaria.

Juramento do aprendiz “iniciação”

Tudo isso eu prometo e juro com a maior solenidade e sinceridade, com uma resolução firme e inabalável de realizá-lo, [...]prendendo a mim mesmo com uma penalidade nada menor do que ter minha garganta cortada, minha língua arrancada pela raiz e meu corpo enterrado nas areias ásperas da praia, com maré baixa, aonde as águas sobem duas vezes por dia, se eu conscientemente violar um destes compromissos de iniciação de aprendiz. Que Deus me ajude e me guarde inabalável na devida realização do mesmo(Venerável Mestre:) Em sinal de sua sinceridade, você agora separará suas mãos e beijará o livro que descansa nas suas mãos, que é a Bíblia Sagrada.

Aqui estão as mentiras do ritual! È evidente que se trata de um pacto de silêncio com esta Ordem. Caso tenha a sua garganta cortada e a língua arrancada, isso violaria o dever do candidato para com sigo mesmo, sem mencionar sua família, que o ama e depende dele. Mais importante ainda, esse juramento viola o dever do cristão para com Deus e quebra, em recorde os seus mandamentos sagrados. Alguns maçons teimam em dizer que tal ritual de iniciação, como seus juramentos, são simulações e não significa nada o que ele representa neste rito. São bestas feras e inconseqüentes os tais que buscam introduzir a maçonaria no cristianismo ou prática pastoral.

Para muitos, a maçonaria é uma associação de caráter universal, cujos membros, são homens livres, de bons costumes, cultivam a justiça social, aclassismo, humanidade, os princípios da liberdade, democracia e igualdade, aperfeiçoamento intelectual e fraternidade. O outro lado desta Ordem, oculto nas trevas, a realidade é muito pior do que isso.

RITO DE YORK

O mesmo, insiste em que seus companheiros façam juramento de sangue comprometendo-se a ter a orelha cortada, sua língua dividida ao meio até a raiz, seu coração arrancado e colado para apodrecer monte de estrume, o seu crânio aberto e seus miolos expostos aos raios do Sol do meio-dia, se eles violarem seus juramentos. Que belo valor cristão!

No ponto alto da iniciação é quando o candidato é trazido diante de uma mesa grande, triangular, coberta com veludo negro, iluminada por velas e contendo onze cálices prateados e um crânio humano entronizado sobre uma Bíblia. (Crânios tem destaque em todas as iniciações).
Vejam as declarações do Sr Clérigo Católico e respeitável Maçom Eliphas Levi, quando deixa claro a sua adoração luciferiana : – “satanás é aquele anjo suficiente orgulhoso para acreditar que era deus. Corajoso o suficiente para comprar a sua independência ao preço da sua eterna tortura e eterno sofrimento. Belo suficiente para ter adorado a si próprio em divina luz. Forte suficiente para reinar na sua escuridão em meio a agonia e para ter feito um trono para si próprio desta pira inextinguível(Eliphas Levi – 1860 – Histoire de La Magie (pag 16 e 17).
Um dos maçons mais respeitados, tido como o pai da maçonaria( Albert Pike )apela á Ordem com devidos sentimentos luciferianos ” Lúcifer é Deus..E a verdadeira e pura religião filosófica é a crença em Lúcifer, o igual de Adonai..” Lúcifer o portador da Luz! Será ele o que traz a luz, e com seu resplendor insuportável cega as almas fracas, sensuais e egoístas? Sem dúvida que não! Pois as tradições estão cheias de revelações divinas e inspiração, e a inspiração não pertence a uma era, nem a um credo. Quando um maçom descobre que a chave para um valentão do pedaço é a aplicação apropriada do dínamo da força vital, ele aprendeu o mistério da sua arte. As energias ferventes de Lúcifer estão em suas mãos. (Intructions to the 23 Supreme Council of the Word grand Commander,Sovereign Pontiff of Universal Free Masonry – July 14 1889).

Concluímos….

Precisa muito mais do que um texto para expressar os desígnios satânicos desta seita mundial chamada: Maçonaria. Relacionar cristianismo com esta facção de demônios, é muito mais do que anti-bíblico, estúpido e satânico. São mensageiros de satanás vestidos de pastores e lideranças do bem. Cabe ao leitor buscar a preparação em Cristo e orientar-se a respeito das conseqüências desta união(Igreja e Estado). Estes missionários da NOVA ORDEM MUNDIAL estão à usurpar a prerrogativa cristã para introduzir mentiras, heresias e contradições no meio evangélico(ecumenismo, pacifismo, ambientalismo), a fim, de enfraquecer a Igreja e inibir a proclamação do evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo na sociedade atual. A Igreja está infectada de filosofias maçônica.Virou reduto de apologistas do liberalismo. Palanque de politicagens e lobismo.

Existem evidencias e confirmações que esta Ordem(GOB) manda e desmanda em grande parte das Igrejas Evangélicas tradicionais no Mundo desde a segunda Guerra Mundial. No Brasil, o álibi foi a repressão política. Ato promovido pela Ditadura, aonde grande parte da liderança evangélica, com medo de morrer, perder poder e regalias, se rendeu as ofertas da Ordem.

O pior ainda está para vir: a normalidade da vergonha. Este caso é a ponta do iceberg. A maçonaria evangélica, a mais forte, ainda se esconde como ratos no esgoto. O fato chegou por um deslize. O festejo que virou publicação virtual. Pensemos: quantas almas que não glorificaram a Jesus em encontros promovidos pelas Assembléias de Deus, acatando como ensinamento-cristão a fala destes senhores, que se dizem pastores mas não são! Em aperto de mão e no abraço cristão, os receberam como “homens de Deus” cheios da unção. Olhe para a face dos Deputados João Campos e Daniel Messac. Maçonaria tem cara? Não. Tem fala maçônica! O Pastor Lindemberg Mendes Viana com todas as formalidades Assembleianas também não enganou com sua linda capa de lã?

Enquanto eles comemoram o fortalecimento da Ordem anticristã, á custa da ruína da Igreja, clamamos pelo Sangue de Jesus, anunciamos os fatos e avisamos à todos: vamos santificar nossas vidas para Jesus, orando com todas as súplicas, alertando as almas com a mesma firmeza da fé que todos os santos de Cristo nos testemunharam antes de nós! Maranata ! Jesus está voltando !



Fontes:

http://pedreiro-livre.blogspot.com/

http://www.gobgo.org.br/noticias/2011/09/03set11c.html

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Palavra de Esperança

Palavra de Esperança

Quando a noite estiver na hora mais escura.

Quando as circunstancias da vida, forem maiores que você.

Quando os ventos da sorte já não soprarem.

Quando já não é possível chorar, porque todas as lagrimas secaram.

Quando olhar para os lados, e não houver mais portas para abrir.

Quando seus joelhos falharem, e se sentir completamente derrotado.

Quando você simplesmente desistir.

Saiba! Seu orgulho te levou até aqui.

Chegou a hora da mudança.

A hora mais escura da noite, é o inicio de um novo amanhecer.

Nenhuma circunstancia é maior do que Deus.

O trabalho feito com sabedoria muda qualquer sorte.

Com Deus do seu lado quem precisa de lagrimas.

Não olhe para os lados nem para frente.

Olhe para cima, nessas horas difíceis, Deus estará te carregando.

E lembre-se, o socorro vem sempre depois do que achamos ser.

O ultimo momento.

Aprenda a deixar Deus fazer, você nunca se arrependera.

Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia,

nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos,

Para uma herança incorruptível, incontaminável, e que não se pode murchar, guardada nos céus para vós,

Que mediante a fé estais guardados na virtude de Deus para a salvação, já prestes para se revelar no último tempo,

Em que vós grandemente vos alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário, que estejais por um pouco contristados com várias tentações,

Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo;

Ao qual, não o havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso;

Alcançando o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas.

terça-feira, 22 de maio de 2012

O Segredo de ser Feliz



Segredo de ser feliz

O Segredo das pessoas felizes
Os cientistas que estudam sobre a felicidade, descobriram em suas pesquisas que as coisas que as pessoas imaginam que podem fazê-las felizes, de fato, não fazem. Essas pessoas descobriram, por exemplo, que casar (ou recasar), ter filhos, mudar para um clima melhor, ter mais dinheiro ou ter um corpo mais bonito não traz a felicidade...

E qual foi a receita que os cientistas descobriram para a felicidade?

Descobriram que a gratidão transforma a pessoa. Na verdade, os pesquisadores descobriram que manter um registro diário de motivos de gratidão, faz a pessoa deprimida sentir-se melhor. Pessoas felizes são pessoas gratas.

Outro ingrediente dessa receita de felicidade é ajudar os que sofrem. Em seu ambiente de trabalho ou como voluntário, ajudar os outros nos faz mais felizes. Ajudar a preparar e distribuir sopa para os moradores de rua, visitar alguém doente, um preso — até o preencher de um cheque pode fazer diferença. O fato é que quando ajudamos os outros, nos sentimos bem.

É o mesmo que diz a Bíblia há milhares de anos— a essência da vida plena é a gratidão, e o apelo central das Escrituras é ajudar os necessitados.
Descobri que não há nada melhor... do que ser feliz e praticar o bem enquanto vivemos.
Eclesiastes 3:12




Pense: Pessoas felizes são pessoas gratas.
fonte: otimismoemrede.com

Umbanda - Falsos Ensinos da Nova Era


Umbanda


Os falsos ensinamentos da umbanda e suas ligações com o movimento nova era

acompanhe no blog


Umbanda
I – INTRODUÇÃO

É, porém, inegável a proliferação verdadeiramente espantosa desses centros de superstição, depravação, degradação moral, em que se misturam práticas fetichistas e ritos católicos, deuses africanos e santos católicos, num sincretismo bárbaro de necromancia, magia, politeísmo, demonolatria e heresia.

E não julguemos que se trata de um movimento apenas entre a gente de cor. A absoluta maioria dos “chefes de terreiros” são brancos e as tendas também são freqüentadas pôr pessoas que vão até lá em carros do ano e até mesmo carros oficiais. Alguém poderia dizer que a umbanda é uma religião própria da classe inculta ou ignorante, haveria de diminuir na proporção em que crescesse o índice de alfabetização. Mas isto não acontece. Pois vemos entre os freqüentadores até gente de destacada posição social. Presidentes, Senadores, Ministros, Deputados, Prefeitos, Vereadores, artistas etc. O próprio Governo parece fomentar esse movimento como espetáculo de valor turístico.

II – CONFUSÃO NA UMBANDA

Cada um procura fazer uma Umbanda a seu modo, e dentro do conceito que ele próprio imagina, de acordo com a sua instrução, com a sua capacidade de imaginação, com seus conhecimentos, e, quase nunca, com a orientação dada pelos seus próprios guias. Não somente cada autor, cada chefe de terreiro proclama: “A Umbanda que aqui se pratica , é muito diferente dessa Umbanda que se pratica pôr aí afora”. Pois: “Inúmeras são as contradições existentes entre os próprios praticantes da Umbanda..

Uns querem voltar ao mais puro africanismo; outros rejeitam energicamente todos os elementos africanos, outros pretendem ter encontrado a mais pura Umbanda nas religiões da Índia; nem falta quem declare que “o livro fundamental de Umbanda é a Bíblia, com o Antigo e Novo Testamento, tal como estão escritos, não se admitindo interpretações simbólicas.

III – A PALAVRA “UMBANDA”

A confusão já se manifesta na explicação da origem do significado da própria palavra “Umbanda”. Há mil interpretações sobre a palavra Umbanda. Essa palavra é um constante e permanente desafio aos estudiosos do assunto. Uns dizem que é Luz Irradiante, outros dizem que é Banda de Deus, há os que dizem que é Corrente Espiritualista, Na Luz de Deus, Legionários de Deus, e vai por aí afora, porém tudo vago e indefinido, sem haver, entretanto, uma explicação cabal e convincente. O Dr. Artur Ramos já reconhece a palavra, que é de origem africaníssíma, designado o grão-sacerdote do culto banto ou evocador de espíritos. No catecismo de Umbanda diz que: “Umbanda é uma palavra africana, significando ora o sacerdote, ora o local onde se pratica o culto” Pg. 7

IV – UMBANDA É ESPIRITISMO

Existe grande desavença entre os adeptos do Espiritismo Kardecista (que aceita codificada por Allan Kardec) e os do Espiritismo Umbandista. Uns e outros fazem questão de dizer “espíritas ”

Mas os primeiros declaram que foi Allan Kardec quem criou e ficçou o termo para designar especificamente o Movimento Espiritualista pôr ele iniciado e que, por conseguinte, outros não podem usurpar a mesma designação para um movimento essencialmente diferente. É a razão por que reclamam o termo “espírita” para si exclusivamente. Nem por isso os umbandistas deixam de chamar-se “espíritas”. Podem alegar em seu favor que a Umbanda de fato não é ,essencialmente diferente do kardecismo.

Mas existe outra razão muito mais decisiva que nos permite identificar a Umbanda e o Espiritismo. Pois todos os umbandistas aceitam a doutrina ou filosofia kardecista da reencarnação. O umbandista acredita na lei das reencarnações, na lei da evolução das almas, aceita a “revelação” de Jesus Cristo. Dois ponto distinguem o umbandista do kardecista: a.) a prática da comunicação dos espíritos dos mortos, b.) o ritual, muito complexo na lei de Umbanda, que é uma religião de culto externo.

V – UMBANDA, A QUARTA REVELAÇÃO

Aceitando embora integralmente a revelação kardeciana”, a Umbanda pretende, no entanto, aperfeiçoá-la e ultrapassá-la . Para os umbandista Kardec é grande, mas a Umbanda é maior. Moisés trouxe a primeira revelação, Cristo veio com a segunda revelação, Kardec declarou o espiritismo portador da terceira revelação, mas a Umbanda seria a última, a Quarta Revelação. Assim como Cristo retificou e superou Moisés, como Kardec corrigiu e suplantou Cristo, assim a Umbanda julga purificar e vencer Kardec, Cristo, e Moisés. É que eles, os umbandistas, tiveram a dita de entrar em relações com espíritos superiores aos daqueles que ditaram suas mensagens para Allan kardec, espíritos “que possuem mais vastas concepção do universo e reconhecem a existência de outra ordem de espíritos (não humanos), cujas relações entre os mesmos e os humanos não deve ser apenas de mérito intercâmbio e sim de cultuação, o que exige ( e mesmo que o contato seja estabelecido) uma verdadeira ritualística

VI – UMBANDA É MAGIA

Todos os autores umbandistas que tenham pesquisado definem este movimento como sendo magia; por exemplo: a Umbanda faz magia pôr intermédio das forças invisíveis, baseadas nas forças astrais, com rituais, preceitos, sinais cabalísticos, cânticos e outros elementos, como a água, o fogo, a fumaça, as bebidas, as comidas, os animais, apetrechos apropriados, etc. O umbandista poderia ser comparado com os “alquimistas, feiticeiros, advinhos, pitonisas do passado.

O espiritismo kardecista evoca os espíritos para deles ter notícias, obter comunicações doutrinárias, ou ainda, quando se trata de espíritos atrasados, para instruí-los; mas não existe a idéia de fazer certos “trabalhos” a favor ou contra determinadas pessoas. A Umbanda porém, vai bem mais longe,: no culto aos Exus, considerados “os agentes mágicos universais que estes espíritos são evocados pôr meio de ritos, sinais cabalísticos (“pontos riscados”) , versos evocativos (“pontos cantados”) e objetos ( galos, galos pretos, charutos, cachaça, velas, etc.) que lhe são oferecidos (“presentes”, “despachos”) para conseguir que se ponham ao serviço do homem e façam ou desmanchem determinados “trabalhos”. E isso é magia no sentido mais estrito da palavra.
Ora, tanto a necromancia dos Kardecistas, como a magia dos umbandistas, foi proibido por Deus. Eis alguns exemplos: Lv 20:6; Lv 19:31; Dt 18:12-14; At 8:9-11; At 13:10; At 19:10.

VII – UMBANDA E QUIMBANDA

Querem alguns distinguir entre Umbanda e Quimbanda, dizendo que ambos praticam a magia, sim, mas com a diferença de que em Umbanda ela é feita apenas para o bem (e seria a Magia Branca) e em Quimbanda (Magia Negra) os trabalhos seriam exclusivamente maus.

Na sua essência íntima, a Quimbanda é em quase tudo idêntica ao que se cultua na Umbanda.

Quando alguém procura a Quimbanda, procura porque quer fazer trabalhos; por exemplo: “para obrigar o namorado ou amante a voltar a se casar; para amarrar o homem com a mulher; para que o marido se conforme com a mulher ter o seu amante; para uma mulher tirar o homem da outra; para que o homem só tenha potência para uma mulher; para amarrar a vida e negócio dos outros e os arruinar; para obrigar outros a fazer o que não é justo; para castigar os inimigos, pô-los doentes ou então matar, etc. Essas pessoas recorrem aos serviços dos exus que também são cultuados na Umbanda, sendo que na Quimbanda só trabalham com os exus.

VII – UMBANDA É A NEGAÇÃO DO CRISTIANISMO

Já vimos que a Umbanda, em sua prática da evocação dos espíritos e em seus trabalhos de magia (branca ou negra, tanto faz) desobedece a Deus, revoltando-se contra uma ordem clara e repetida do Criador. Verificamos que a Umbanda, em sua doutrina panteísta, contesta e deve contestar toda uma longa série de verdade cristãs a respeito de Deus: Nega a Trindade, a existência de um Deus pessoal e distinto do mundo; a divindade de Jesus, a redenção por Cristo, a Graça de Deus, a ressurreição de Cristo, o juízo depois da morte, a ressurreição final de todos os homens, a existência do inferno, dos demônios, do diabo etc.
Tudo isso, em outras palavras, é a negação total da doutrina cristã e por isso do Cristianismo.

VIII – A HIERARQUIA EM UMBANDA

Não existe uniformização de ritual dentro dos vários terreiros. A extrema complexidade dos ritos para a evocação mágica dos orixás, eguns e exus, ou para outros “trabalhos espirituais de caridade”, reclama numeroso pessoal, suficientemente instruído e habilitado. É necessário tomarmos conhecimento da terminologia própria da Umbanda e das atribuições dos vário graus da hierarquia umbandista:

1 – O chefe principal, ou chamado chefe do terreiro, é denominado geralmente “Pai de Santo” (tradução literal de babalorixá: baba = pai, orixá = santo) ou babalaô, babaloxá, babaluê, ou ainda: cacique, príncipe de Umbanda, senhor de Olorum; quando for mulher, é “Mãe de Santo”, ou simplesmente baba

2 – Ogans, homens que auxiliam diretamente o babalaô, tratam do cerimonial, dirigem os trabalhos de incorporação dos médiuns, entoam os pontos cantados e zelam pela perfeita ordem do terreiro, conhecem as forças das ervas, os segredos e os efeitos dos pontos riscados, a comida dos Santos e sabem manejar a faca para sacrificar os animais. Quando mulheres, tem o nome de jabonan, jibonan ou “Mãe pequena”, que são encarregadas também de dirigir as danças e devem ocupar-se com as mulheres.

3 – Cambones, cambonos ou cambandos e as sambas. Todos são “Filhos ou Filhas de Santo”. São auxiliares, competindo-lhes abrir o terreiro, receber qualquer babalaô, enxugar o rosto dos médiuns, evitar que se machuquem, socorrê-los quando em transe, ajudar nas danças e cantar para as grandes cerimônias. Os cambones prestam auxilio aos homens, as sambas as mulheres

4 – Médiuns, julgados em condições de incorporar ou receber os Orixás Menores. Na Umbanda esses médiuns, quando incorporados, são chamados também cavalos, aparelhos, moleques, etc.
Segundo a doutrina umbandista ele é chamado de cavalo porque o médium é realmente o cavalo de que se serve o cavaleiro (o guia, espírito ou orixá) para percorrer o caminho dessa nova espécie de apostolado da mentira: ensinar aos filhos da Umbanda a “vereda da luz”. Todo cavalo depois de domado, tem o seu cavaleiro; assim todo o cavalo de Umbanda , depois de desenvolvido, tem seu guia seu cavaleiro de Aruanda.

IX – INSTRUMENTO DA MAGIA UMBANDISTA

Está em uso uma infinita variedade de instrumentos na Umbanda, para a prática da Magia: Vestimentas as mais variadas, tambores, chocalhos, pembas de todas as cores (pedra de giz), ponteiros (punhais de aço), moringues de barro, velas de cera, fitas de seda, barbante (linha
crua), conchas marinhas, estrelas do mar, defumadores de toda as espécies, flechas, capacetes de penas (cocares), guias (colares de contas), plantas e raízes, charutos e cachimbos, fumo de rolo, pombos pretos, galos vermelhos ou pretos, sangue de boi, farofa de farinha de mandioca, bebidas, cervejas, várias espécies de vinhos, marafa (cachaça), azeite de dendê, mel de abelha, pólvora, carvão, enxofre em pedra ou pó, perfumes e essências, etc.

X – JOGOS DE BÚZIOS

Muitos vão ao terreiro pedir ao “Pai de Santo” que “bote os búzios”, isto é, que interrogue os espíritos sobre determinado problema, sobre a natureza de alguma aflição ou doença, sobre o êxito de certos negócios, inclusive para resolver problemas políticos. “Búzios” ou “buzos”são pequenas conchas marinhas, por meio das quais os babalaôs se comunicam com os espíritos. Os búzios, depois de apanhados na praias, recebem um batismo, os búzios assim consagrados, são guardados dentro do altar. Normalmente o número de búzios é 12, mas este número pode aumentar até 16 ou 20. Os búzios recebem cada um o nome de um Orixá.

Doze búzios são convincentemente preparados pelo babalorixá; para se saber de alguma coisa, fecham-se os búzios na mão direita e depois, abrindo esta, como quem está jogando dados, atiram-se os búzios sobre a mesa. Os búzios formam então várias figuras, que são interpretadas pelo babalorixá. Quando o babalorixá está jogando os búzios, há sempre espírito junto dele e do consulente. Esses espíritos auxiliam o babalorixá a interpretar as figuras muito complicadas. Antes de iniciar a adivinhação, o babalorixá dirige uma pequena prece ao seu Guia e ao Guia do consulente. Estas consultas devem ser pagas e aí há muita exploração.

XI – OS EXUS DE UMBANDA E O CULTO AO DEMÔNIO

Toda e qualquer reunião de Umbanda inicia com um presente oferecido ao Exu, como dizem os umbandistas: “o agente mágico universal, por cujo intermédio o mundo dos vivos se comunica com o mundo espiritual., em seus diversos planos, pois este planeta, no qual habitamos, pertence aos Exus. É o exu (em outros lugares também denominado Zumbi, Cariapemba, Leba, o homem das encruzilhadas) o espírito mais invocado, e a ele são oferecidos o maior número de presentes (“despachos”).

E não se diga que o culto ao Exu é exclusivo da Quimbanda, da Macumba, do Candomblê ou do Batuque. Na Umbanda os Exus são constantemente invocados e trabalho algum é começado sem que sejam salvadas (isto é: reverenciadas) essas entidades; nenhum trabalho de Umbanda pode fazer-se sem antes ser riscado o ponto de segurança, chamado porteira, puxando-se um ponto (canto) adequado, dando-se algumas vezes um presente a Exu, quando se trata de um trabalho importante.

Pois bem, este autor, como, aliás, também outros pesquisadores de Umbanda, identifica os exus com os demônios. dizem os umbandistas que os Exus podem dar forças suficientes para com o mal prejudicarem os outros. Os Exus atuam da maneira mais variada possível. Mostram-se mansos como cordeiros, porém o seu íntimo é uma gargalhada demoníaca de gozo.

Podem ser usados também como armas contra os malefícios que outros fizeram, pois, interesseiros como são, tanto se lhes dá seja de um ou de outrem, a alma ou o espírito que pretendem arrastar.

O Exu é em via de regra interesseiro, e, se lhe recebe um presente ( despacho ), fatalmente ele irá cumprir o que lhe foi pedido, pouco se importando que o resultado bom ou mau possa repercutir no Mundo Terreno, pois que só lhe apraz fazer o que está errado e é para isso que eles existem. Sendo o Exu o dono principal das ruas e encruzilhadas, é a ele quem primeiro devem saldar, pois é somente com a sua licença que podem dirigir um trabalho de Magia, pelo fato de ser ainda ele o elemento mágico universal.

Pensam os umbandistas que Deus é bom e não faz nem pode fazer mal. Ele é o Pai bondoso de todos e tem obrigação de cuidar de seus filhos. Não precisam por isso de estar pedindo favores a Deus.

Pedir a Deus seria até um sinal de desconfiança. Mas o Exu é ruim, sempre pronto a fazer das suas, para prejudicar e fazer o mal. Todavia, querendo, o Exu também pode favorecer e servir para o bem. É por isso que precisam se esforçar para estar de bem com ele.

Daí a necessidade de cultuá-lo, de oferecer-lhe sacrifícios e presente .

Então ele se põe às ordens e faz o bem (ou o mal) que lhe pedem. Os Exus são numerosíssimos. Têm os nomes mais extravagantes: Exu Tranca Ruas, Exu Quebra Galho, Exu das 7 Poeiras, Exu das 7 Portas, Exu Tranca Tudo, Exu cheiroso, Exu da Capa Preta, Exu Tiriri,. Exu Calunga, Exu Morcego, etc.

Cada um deles tem a seu serviço numerosos subalternos. Eles dividiram entre si o mundo, de que são os senhores imediatos, com liberdade sem restrições: uns mandam nos rios, outros nas matas, outros nas estradas, nas montanhas, nos cemitérios, nas soleiras das casas, etc. Vários deles (como Tranca Tudo e Tranca Ruas) fazem qualquer “serviço”. Outros têm especialidades: alguns possuem qualidades especiais para transmitir doenças, outros para produzir desastres, outros para matar, outros para seduzir moças, separar casais, etc.
.
XII – CONCLUSÃO

A Umbanda está sendo considerada pôr muitos estudiosos como cultura do povo brasileiro. Ela é fruto do sincretismo entre o catolicismo medieval português, religiões africanas, culto dos ancestrais índios e o espiritismo de Allan Kardec. O desafio da Umbanda está diante da Igreja de Jesus Cristo no Brasil, que até hoje não se despertou suficientemente para reconhece-lá tal qual ela é, e considerar e calcular o preço envolvido em aceitar o desafio. Os praticantes da Umbanda de alguma forma entram em compromisso direto com demônios, pactuando-se com Satanás que se transforma em “anjo de luz”. Esperamos que esta análise possa ser útil a todos os que estão empenhados em batalhar diligentemente pela “fé que uma vez pôr todas foi entregue aos santos” Jd 3; Jo 8:32,36

XIII – VOCABULÁRIO UBANDISTA

Abacê, cozinheira que prepara as comidas de santo.
Acassá, bolo de milho
Agô, licença
Agô-iê, dai-me licença
Alá, dossel no terreiro, debaixo da qual se servem as comidas de santo
Amalá, comida de santo
Aparelho, médium em função
Atabaque, tambor
Babalaô, chefe de terreiro, pai de santo
babalorixá, o mesmo que babalaô
Batuque, sapateado africano
Burro, médium em transe
Búzio, concha marinha, caracol
Cacimba, vasilha
Calundo, espírito protetor das parturientes
Calunga, cemitério
Calunga grande, mar
Cambiá, amuleto para ser enterrado
Cambono, auxiliar nos trabalhos do terreiro
Cambono colofé, auxiliar nas cerimônias de iniciação
Candombé, reunião de médiuns e pessoas com apetrechos apropriados para fazerem canjerê
Canjerê, despacho ou trabalho
Canjira, local de dança
Carau, comida de santo
Cavalo, médium em transe
Coité, vasilha, cuia
Congá, altar
Curiar, comer, beber
Curimba, dança
Demanda, questão, luta
Dumba, mulher
Ebó, milho branco preparado com azeite
Egum, espírito de pessoa falecida
Embé, sacrifício de animal
Embanda, mensageiro, porta-voz
Ebó, comida de santo
Epó, azeite
Exu, espírito mau, demônio
Filho de Santo, médium em que se incorpora um orixá
Ganga, chefe de terreiro
Gongá, altar, santuário, local de trabalho
Guia, pulseira
Iansan, orixá feminino do vento, mulher de Xangô, patrona das mulheres livres. Santa Bárbara
Ibeji, orixás gêmeos, São Cosme e São Damião
Iemanjá, orixá feminino do mar. Nossa Senhora
Jabonan, mãe de terreiro, de segunda categoria
Kalunga, espelho
Karunga, mar
Macumba, vara de ipê ou bambu, cheio de dentes, com laços de fita em uma das pontas, na qual um indivíduo, com duas varinhas finas e resistentes, faz o atrito sobre os dentes, tendo uma das pontas da vara encostada na barriga e outra encostada na parede.
Marafa, aguardente, paratí
Mironga, mistério
Mucamba, mulher auxiliar do terreiro
Muginga, pipoca preparada para o ritual da troca de cabeça
Nunanga, vestes cerimoniais
Obá, céu
Ogan, babalaô de segunda categoria
Ogum, orixá das demandas. São Jorge (no Rio), e Santo Antônio (na Baía)
Omulu, orixá da morte, das pestes. São Lázaro
Orixá, divindade secundária, espírito de luz
Otá, fetiche, imagem de um orixá
Oti, bebida
Oxalá, chefe dos orixás, Cristo
Oxóssi, orixá das matas, da caça. São Sebastião (no Rio), São Jorge (na Baía)
Oxun, orixá feminino dos rios. Nossa Senhora
Pegi, altar
Pemba, giz, para riscar os pontos
Ponteiro, punhal
Ponto cantado, hino, canto evocativo
Ponto riscado, sinal cabalístico evocativo
Samba, mulher auxiliar da mãe de santo
Sangue, vinho
Saravá, saudação, cumprimento, “salve”
Ubá, casca de árvore
Urubatão, “caboclo”, chefe de falange.
Vumbi, cerimônia fúnebre, depois da morte de um pai de santo ou de um babalaô, a fim de afastar o seu espírito da sua casa
Xangô, orixá dos raios, das tempestades. São Jerônimo
Zambi, Deus
Zumbi, chefe, rei.

OBSERVAÇÃO DAS PALAVRAS DE ALAN KARDEC :

ALAN KARDEC DECLARA QUE É DUVIDOSO CRER NA HONESTIDADE DOS MÉDIUNS, O QUE AUMENTA AINDA MAIS O PROBLEMA PARA AQUELES QUE ADMITEM QUE ELE EXISTE

"OS MÉDIUNS DE MAIS ALTOS MERECIMENTOS NÃO ESTÃO ISENTOS DAS MISTIFICAÇÕES DOS ESPIRITOS MENTIROSOS. EM PRIMEIRO LUGAR, PORQUE NENHUM MÉDIUM É SUFICIENTEMENTE PERFEITO PARA NÃO APRESENTAR PONTO VULNERAVEL QUE PODE DAR ACESSO AOS MAUS ESPIRITOS"

"ESTES ESPIRITOS LEVIANOS PULULAM AO NOSSO REDOR, APROVEITAM TODAS AS OCASIÕES PARA SE IMISCUIREM NAS COMUNICAÇÕES; A VERDADE É A MENOR DE SUAS PREOCUPAÇÕES, EIS PORQUE ELES SENTEM UM PRAZER MALIGNO EM MISTIFICAR AQUELES QUE TEM FRAQUEZA, E ALGUMAS VEZES A PRESUNÇÃO DE ACREDITAR NELES, SEM DISCUSSÃO"

Jesus, a solução!
Caro leitor, muitos motivos e intenções têm levado as pessoas a se enveredar pelos caminhos da mediunidade. Quase sempre esse rumo é tomado pela obsessão da saudade de alguém que partiu deste mundo. Sabemos que é indescritível a dor causada pela perda de um ente querido e, de fato, a separação abrupta das pessoas que amamos resiste ao conformismo da situação, mas não existe solução para esta adversidade no espiritismo.

Jesus é e tem a solução! Cristo venceu a morte e, por isso, pôde declarar: “Eu sou a ressurreição e a vida, quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá” (Jo 11.25).

Para seus seguidores, a morte não é nada mais do que tirar uma linda flor do deserto e plantá-la no jardim do paraíso. Pense nisso e considere, ainda, que, além da explícita reprovação bíblica, o próprio mentor do espiritismo, Allan Kardec, demonstrou a impossibilidade de confiar que os espíritos, que se manifestam nas sessões espíritas, sejam fulano ou beltrano.

Não se deixe enganar pela emoção! Não se deixe guiar pelos seus próprios caminhos! A advertência bíblica é bem oportuna: “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele sãos os caminhos da morte” (Pv 14.12).

Notas:

1 O livro dos médiuns, p. 224, edição de 1987, Instituto de Difusão Espírita.
2 O livro dos espíritos, p. 42, ALLAN KARDEC – OBRAS COMPLETAS, 2ª edição, OPUS Editora Ltda.
3 O que é o espiritismo, p. 318, ALLAN KARDEC – OBRAS COMPLETAS, 2ª edição, OPUS Editora Ltda.
4 O livro dos espíritos, p. 150, ALLAN KARDEC – OBRAS COMPLETAS, 2ª edição, OPUS Editora Ltda.
5 O livro dos médiuns, p. 461, ALLAN KARDEC – OBRAS COMPLETAS, 2ª edição, OPUS Editora Ltda.
6 O que é o espiritismo, p. 316, ALLAN KARDEC – OBRAS COMPLETAS, 2ª edição, OPUS Editora Ltda.
7 O livro dos médiuns, p. 402, ALLAN KARDEC – OBRAS COMPLETAS, 2ª edição, OPUS Editora Ltda.
8 O livro dos espíritos, p. 41, ALLAN KARDEC – OBRAS COMPLETAS, 2ª edição, OPUS Editora Ltda.
9 O livro dos médiuns, p. 464, ALLAN KARDEC – OBRAS COMPLETAS, 2ª edição, OPUS Editora Ltda.
10 O livro dos médiuns, p. 465, ALLAN KARDEC – OBRAS COMPLETAS, 2ª edição, OPUS Editora Ltda.
11 O livro dos médiuns, p. 464, ALLAN KARDEC – OBRAS COMPLETAS, 2ª edição, OPUS Editora Ltda.
12 O livro dos espíritos, pp. 72 e 74, ALLAN KARDEC – OBRAS COMPLETAS, 2ª edição, OPUS Editora Ltda.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

 

Heróis da Fé

Heróis da Fé - Hebreus 11
Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem.
Porque por ela os antigos alcançaram testemunho.

Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.

Pela fé Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e por ela, depois de morto, ainda fala
.
Pela fé Enoque foi trasladado para não ver a morte, e não foi achado, porque Deus o trasladara; visto como antes da sua trasladação alcançou testemunho de que agradara a Deus.

Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.

Pela fé Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé.

Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia.

Pela fé habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa.

Porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus.

Pela fé também a mesma Sara recebeu a virtude de conceber, e deu à luz já fora da idade; porquanto teve por fiel aquele que lho tinha prometido.

Por isso também de um, e esse já amortecido, descenderam tantos, em multidão, como as estrelas do céu, e como a areia inumerável que está na praia do mar.

Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, e crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra.

Porque, os que isto dizem, claramente mostram que buscam uma pátria.

E se, na verdade, se lembrassem daquela de onde haviam saído, teriam oportunidade de tornar.

Mas agora desejam uma melhor, isto é, a celestial. Por isso também Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade.

Pela fé ofereceu Abraão a Isaque, quando foi provado; sim, aquele que recebera as promessas ofereceu o seu unigênito.

Sendo-lhe dito: Em Isaque será chamada a tua descendência, considerou que Deus era poderoso para até dentre os mortos o ressuscitar;

E daí também em figura ele o recobrou.

Pela fé Isaque abençoou Jacó e Esaú, no tocante às coisas futuras.

Pela fé Jacó, próximo da morte, abençoou cada um dos filhos de José, e adorou encostado à ponta do seu bordão.

Pela fé José, próximo da morte, fez menção da saída dos filhos de Israel, e deu ordem acerca de seus ossos.

Pela fé Moisés, já nascido, foi escondido três meses por seus pais, porque viram que era um menino formoso; e não temeram o mandamento do rei.

Pela fé Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó,

Escolhendo antes ser maltratado com o povo de Deus, do que por um pouco de tempo ter o gozo do pecado;

Tendo por maiores riquezas o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa.

Pela fé deixou o Egito, não temendo a ira do rei; porque ficou firme, como vendo o invisível.

Pela fé celebrou a páscoa e a aspersão do sangue, para que o destruidor dos primogênitos lhes não tocasse.

Pela fé passaram o Mar Vermelho, como por terra seca; o que intentando os egípcios, se afogaram.

Pela fé caíram os muros de Jericó, sendo rodeados durante sete dias.

Pela fé Raabe, a meretriz, não pereceu com os incrédulos, acolhendo em paz os espias.

E que mais direi? Faltar-me-ia o tempo contando de Gideão, e de Baraque, e de Sansão, e de Jefté, e de Davi, e de Samuel e dos profetas,

Os quais pela fé venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões,

Apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fuga os exércitos dos estranhos.

As mulheres receberam pela ressurreição os seus mortos; uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição;

E outros experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões.

Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos ao fio da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados

(Dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra.

E todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa,
Provendo Deus alguma coisa melhor a nosso respeito, para que eles sem nós não fossem aperfeiçoados.

domingo, 20 de maio de 2012

Conhecendo Jesus Cristo - o Salvador

                                          Conhecendo Jesus Cristo - o Salvador


NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

"O Seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade, Príncipe da paz." Isaías 9:6
A Pessoa do Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus, está além da compreensão da mente humana. Ele mesmo disse: "Ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar" (Mt. 11:27). O Filho revelou o Pai, mas NINGUÉM compreende o Filho. A Sua Pessoa é um mistério divino.
Como nascido em Belém Ele era filho de Davi, mas era ao mesmo tempo Senhor de Davi na glória da Sua Pessoa (Mt. 22:41-46).
Embora sendo em forma de Deus, assumiu o lugar de um servo (Fp. 2:6-7) -- quão imensa graça! Assumiu uma vida capaz de morrer, porém não sujeita à morte (Hb. 2:9). Ninguém tirou a Sua vida (Jo. 10:18). Ele tinha o poder de dar vida (Jo. 10:28). Em Sua bendita humanidade Ele foi ao mesmo tempo "sobre todos, Deus bendito eternamente: Amém" (Rom. 9:5). "Porque n*Éle habita CORPORALMENTE toda a plenitude da divindade" (Col. 2:9).
O Pai se refere a Ele como sendo Deus: "Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos" (Hb. 1:8).

A Divindade

Toda a atividade da Divindade é sempre na forma Trinitária. A primeira vez que o nome de Deus é mencionado na Bíblia, a palavra hebraica utilizada é Deus no plural. Na língua hebraica existe singular, dual e plural.
A palavra hebraica na forma plural utilizada para Deus é Elohim. Esta é a palavra que aparece em Gênesis 1:1.
A palavra hebraica para Deus na forma dual é Elohaim. Nunca é utilizada nas Escrituras.
A palavra hebraica para Deus no singular é Eloah. A primeira vez que aparece é em Deuteronômio 32:15-17 onde Deus é apresentado em contraste com os ídolos.
Nas Escrituras a ordem é sempre: Deus Pai em Seu propósito; o Filho, Aquele que executa os propósitos de Deus Pai, e o Espírito Santo, em cujo poder os propósitos são cumpridos. Esta verdade aparece por toda a Palavra de Deus.

Criação

Foi propósito de Deus Pai que a criação fosse a esfera onde pudesse expor todos os Seus conselhos (Ef. 1:9,10).
O Filho é Aquele por meio de Quem tudo é criado e mantido (Jo. 1:1-4; Col. 1:16; Hb. 1:1-3).
O Espírito Santo é o poder na criação (Jó 26:13; Sl. 104:30).

Redenção

Deus Pai, em Seu amor, propôs abençoar ao homem (Jo. 3:16) "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo" (II Co. 5:19).
Cristo, na obediência do amor, cumpriu a obra de redenção (Hb. 10:7-10).
Ele (Cristo) "pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus" (Hb. 9:14).

Ressurreição

Deus Pai ressuscitou a Cristo dentre os mortos (At. 3:15).
Cristo, o Filho, ressuscitou dentre os mortos (Jo. 10:18).
O Espírito Santo ressuscitou a Cristo dentre os mortos (Romanos 8:11; I Pd. 3:18).

Deus, o Filho

Como HOMEM, Ele pôde sentir fome, sede e temor, para Se compadecer de nós como Sumo Sacerdote.
Como Deus Ele podia deter o vento e as ondas. Ele podia ressuscitar os mortos. Ele podia abrir o entendimento de Seus discípulos. Ele podia (e fez isto) comunicar poder. Ele conhecia os pensamentos daqueles que O cercavam. Ele podia predizer, como o fez, a forma como iria morrer.
Ele é o ETERNO "EU SOU" (Jo. 8:58).
Negar a glória da completa Divindade do Senhor Jesus Cristo é rejeitar o ÚNICO Salvador. Aqueles que assim o fazem morrerão nos seus pecados (Jo. 8:24). As Escrituras dizem: "Nenhum deles de modo algum pode remir a seu irmão, ou dar a Deus o resgate dele" (Sl. 49:7), mas o Senhor Jesus andou sobre este mundo como Deus perfeito E Homem perfeito. É a Sua Pessoa (Deus Filho) que dá valor à obra de expiação que Ele cumpriu quando levantado na cruz (Jo. 3:14). Assim vemos que para se ter o conhecimento da salvação conforme João 3:16, é necessário crer na Pessoa e obra do Senhor Jesus Cristo.
"Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida; mas a ira de Deus sobre ele permanece." (Jo. 3:36).


quinta-feira, 17 de maio de 2012

Pode um Cristão ser maçom ? Debate : Cristao vs maçom

Pode um Cristão ser maçom ? Debate : Cristao vs maçom
Autor :Prof. Paulo CristianoPublicado em :Terça, 23/12/2008

Convidamos você a ler abaixo o debate entre o Prof. Paulo Cristiano e o senhor Joaquim Barreto, adepto da maçonaria. O debate teve como tema dois assuntos principais: pode um maçon ser cristão? E: é a maçonaria compatível com o cristianismo ? Esperamos que as respostas dadas a estes e outros questionamentos levantados pelas seitas sirvam para a edificação de todos que procuram em nosso site argumentos para a defesa da fé cristã.

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Joaquim Barreto (Maçon)

Caro Paulo:

Afirmo veementemente que MAÇONARIA NÃO É RELIGIÃO, O sr NÃO A CONHECE POR DENTRO, (nem vai conhecer se não entrar) e por não ser religião RESPEITA TODAS AS DEMAIS, inclusive a sua e a minha que sou católico graças a DEUS.

(Aliás, por que os evangélicos acham que só seguindo seus preceitos entrarão no reino do CÉU?)

ALGUMAS ATITUDES de JESUS (não falo aqui da santidade do mesmo, nem suas pregações) LEMBRAM OS IDEAIS MAÇONS

O G.A.D.U. da maçonaria é DEUS para mim, ALÁ para os muçulmanos etc... Nunca a peste lucífer para ninguém, posso lhe garantir.

A maçonaria não colide com a Bíblia Sagrada, que por sinal é aberta e lida na abertura das reuniões, e permanece aberta até seu encerramento. em relação à luz e trevas é no sentido figurativo não religioso.

Por puro desconhecimento confundem a mesma com religião ou culto satânico, esqueça meu amigo, se a sua preocupação é essa, ESQUEÇA!

Encero aqui esta discussão, desculpe por interferir (coisa que nem deveria ter feito) é que não aceitei a pecha que o sr. e outros querem atribuir à maçonaria... É como o sr. encontrar um site tentando confundir as pessoas em relação à sua igreja, clube ou partido que o sr simpatiza, com injustiça, ignorância e leviandade...

Que o G.A.D.U. TE ILUMINE
Saudações cordiais, Joaquim


Réplica:

Prof. Paulo Cristiano




Prezado Joaquim, graça e paz: muito obrigado por ter retornado seu e-mail para novas considerações.

Primeiramente, não é preciso fazer parte da Maçonaria para conhecê-la. Eu particularmente tenho vários amigos ex-maçons e até mesmo um que já foi Venerável do 32º grau. O testemunho deles para nós juntamente com as literaturas maçônicas é o bastante.

Isto posto, gostaria de comentar sua alegação de que a Maçonaria não é religião, de fato entre alguns maçons já se tornou normal dizer que a "maçonaria não é religião apesar de ser religiosa". Contudo, vamos ver o que diz certa autoridade maçônica:

Albert G. Mackey em sua Enciclopédia Maçonica de Coil nos afirma:

"A Maçonaria pode ser corretamente chamada de Instituição religiosa...A tendência de toda a verdadeira Maçonaria é com a religião.."

O fato de os maçons insistirem na tese de que não é religião não invalida os fatos que podem ser facilmente verificáveis.
Ora, a Maçonaria possui todos os elementos que há em qualquer religião tais como: orações na abertura e no término das cerimônias, templos, consagração da loja, um nome particular de um deus (GADU), usam o termo "irmãos" como tratamento dentro da loja, cerimônias de enterro, batismo de crianças, juramentos, código de moral próprio, mestres, ceia mística, rituais, liturgia, dogmas, e outros itens essenciais em qualquer religião.
Há muitos grupos religiosos igualmente que negam ser religião, a título de ilustração temos o budismo, espiritismo e outros.
É importante para a maçonaria passar a imagem de uma instituição filantrópica, pois aí fica muito mais fácil camuflar sua verdadeira identidade religiosa. Sem dúvida a maçonaria é uma religião que não tem nada a ver com cristianismo, pois nada que Jesus ensinou ou praticou dá base para a Maçonaria. Só faltava você, agora, querer me convencer que Jesus também era maçon!

Caro amigo, saiba que o Deus pregado por Jesus é totalmente diferente do deus genérico da Maçonaria, aliás, o Deus da Bíblia apresentado por Jesus não tem nada a ver com o Alá dos Muçulmanos. A Bíblia apresenta Deus em Trindade, já para os Muçulmanos este conceito de Deus é blasfêmia. Para um muçulmano é pecado adorar a Jesus como fazem os católicos e evangélicos, para eles é Shirk, isto é, atribuir parceiros ou associados a Alá. O Alá do Alcorão não teve um filho, portanto, Jesus não é filho de Alá.

Caro Joaquim, poderia encher várias páginas deste e-mail falando sobre as diferentes entre o Alá muçulmano e o Deus da Bíblia.
O profeta exclama: "Acaso andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?" [Amós 3.3].
Como posso sentar à mesma mesa que um muçulmano e chamá-lo de "irmão", sendo que o Deus que ele adora é substancialmente diferente do Deus cristão?
Veja o que diz o apóstolo Paulo nesta questão: "... que parte tem o crente com o incrédulo?" [ II Co. 6.15]. Nenhuma.
O céu onde habita Alá fornece 72 virgens para quem morrer na causa do Islã. Você não acha que esse Deus é totalmente oposto ao Deus da Bíblia que diz que no céu, os salvos não se casam e não se dão em casamentos, mas serão como os anjos de Deus? [Marcos 12.25].
Não amigo, a maçonaria é um self-service religioso que não se enquadra nos ensinamentos da Bíblia. Podem até usar ela em seus rituais, mas isso não significa que ela os apóia. Aliás, a Bíblia na Maçonaria serve apenas como símbolo da vontade de Deus, é por isso que a Maçonaria troca de livro em cada região, aqui no Brasil, EUA, Europa é a Bíblia, já na Índia é o Veda, nos países árabes, o Alcorão e assim por diante. Leia cada um desses livros e você verá que seus ensinamentos colidem uns contra os outros. São opostos. A menos que o deus pregado pela Maçonaria seja um ser contraditório, vocês não podem dizer que seguem os ensinamentos do verdadeiro Deus.
O maçon acredita em qualquer deus a fim de respeitar o seu "irmão" de loja. É uma religião relativista e muito cômoda. Agora, olha o que Cristo disse sobre os líderes religiosos de seu tempo, Ele os chamava de "falsos profetas", “ladrões e salteadores" etc...

Os apóstolos combateram vários erros doutrinários dentro da igreja e as falsas religiões que queriam suplantar o verdadeiro cristianismo. Segundo as regras da Maçonaria, os apóstolos nunca poderiam ser maçon, pois eles eram absolutistas, não toleravam o relativismo. Havia e há uma verdade absoluta e, diga-se de passagem, que não se trata da "verdade dos evangélicos". Não. A verdade é acima de tudo uma pessoa - Jesus [João 14.6].

Um cristão que encontrou Jesus encontrou a luz e já saiu das trevas, não precisa encontrar outra luz dentro da loja.

Um cristão que de fato pratica a Palavra de Deus irá crer com toda a sua alma no verso a seguir, "e que nos tirou do poder das trevas, e nos transportou para o reino do seu Filho amado" [ Colossenses 1.13]

Meu caro maçon, para que vou querer outra luz se já fui tirado das trevas? Que trevas é essa que a Maçonaria pede para eu sair? O cristão saiu ou não das trevas?
Você me disse que essa expressão é simbólica e não religiosa. Então qual o significado deste simbolismo? Ou vocês repetem debalde esse juramento diante do Venerável? Se é debalde, então vocês estão brincando de religião. Seus rituais se tornam patéticos...

Eu não sei de qual grau você é, pelo jeito deve ter se detido até o 3º grau na qual a maioria dos maçons se concentram.
Mas é bom saber que no grau Real Arco do Rito de York, o maçon reconhece que o verdadeiro nome de Deus é Jabulon, que até os 3 primeiros graus se chamava GADU. Neste mesmo grau a Maçonaria une Yavé da Bíblia com divindades pagãs condenadas por essa mesma Bíblia tais como Baal, Osiris, On.
Ora, a Bíblia diz que Deus não tolera outros deuses [Isaías 44.6] e nem seus nomes deveriam ser pronunciados pelo povo de Deus. Quão diferente é o deus da Maçonaria! De fato não é o Deus da Bíblia...

Amigo, meu propósito não é denegrir a Maçonaria como entidade filantrópica ou irmandade, mas como religião merece nossa crítica. E de fato ela é uma religião, mesmo que os maçons neguem esse fato até o fim.
Os ensinamentos relativistas e por vezes pagãos, dos ritos maçônicos, não passam de heresias à luz da doutrina bíblica.
Diante disso não podemos deixar as pessoas ficarem enganadas com a falsa luz oferecida pela Maçonaria.

Um forte abraço,
Paulo



Tréplica :

Joaquim Barreto (maçon)



Sugiro que o sr. seja iniciado na maçonaria (caso já não tenha sido expulso, tiver condições dfiroduripara tal* e seja aceito) e descubra por sí só qual o verdadeiro sentido da mesma, em vez de fazer conjecturas ou "caça às bruxas" em comentários infundados por pura ignorância no assunto...

* Para sua informação, a maçonaria só aceita homens livres, de boa reputação (MORAL) sem preconceitos, e Principalmente que acreditem em DEUS, este sim o único dogma da maçonaria (e que sem ele não restará mais nenhuma igreja na face da terra).

Associar maçonaria à MÁFIA, ou KU KLUX KLAN só demonstra sua IGNORÂNCIA em relação à mesma... Tumor maligno e advogados do diabo são algumas "igrejas evangélicas" que só sabem iludir e ROUBAR o pouco que muitos (estes sim) incautos, têm. (por exemplo a UNIVERSAL do sr "bispo" Edir Macedo...)

Ou prometendo curas milagrosas ou sensacionalismos infundados como por exemplo (também) o sr quer veicular neste seu site...

A propósito, o que o sr acha da IGREJA UNIVERSAL do Sr. Edir Macedo? (caso lhe interesse lhe enviarei um vídeo com ele e seus "discípulos" mostrando as técnicas de TOMAR dinheiro dos incautos, para o sr ver a desfaçatez ou se aperfeiçoar mais ainda, caso seja seguidor do mesmo...)

Posso lhe garantir que é exigido e obrigação de qualquer maçon, Honra, Honestidade, etc... (Coisas que muitos que se denominam pastores e padres não têm...)

Respeite para ser respeitado!... Deus te ilumine!



Resposta à tréplica:

Prof. Paulo Cristiano


Caro Joaquim, graça e paz:

Eu acredito que na maçonaria há pessoas de bem, homens honestos e íntegros. Eu tenho amigos maçons e ex-maçons e posso lhe dar ciência disso.
Não obstante, há na maçonaria pessoas que (como em qualquer segmento religioso) não são, por vezes, tão virtuosas assim. Há pessoas que praticam a corrupção, roubam, mentem etc... Estes de fato, são maus maçons.

Todavia, isso nada tem a ver com a questão em pauta. Estamos tratando da questão do ponto de vista bíblico-teológico. Creio que ficou patente no artigo analisado pelo senhor. Aliás, um artigo despretensioso que tem por objetivo simplesmente alertar os cristãos evangélicos dos perigos da Maçonaria.

Gostaríamos de esclarecer-lhe que religiosidade, caráter e outros predicados são virtudes importantes, mas não suficiente para tornar a Maçonaria algo bom do ponto de vista religioso.

O perigo da Maçonaria se encontra em outro patamar. Apesar de constantemente negarem ser uma religião, na prática a maçonaria de fato possui todas as características de uma religião. Ora, se é religião, há de se supor que ela trate de vários assuntos metafísicos, próprios da religião, tais como: redenção, vida após a morte, Deus etc...

Meu caro Joaquim é justamente aí que se concentra todo o ponto nefrálgico da questão, haja vista o relativismo da Maçonaria colidir frontalmente com a Bíblia Sagrada.

Ora, amigo, Jesus não admite concorrência, Ele é único, exclusivo. Somente Jesus salva, só Ele é o caminho a verdade e a vida [João 14.6].

Um verdadeiro cristão que entregou sua vida a Jesus nunca poderia ser maçon e ser cristão ao mesmo tempo. Vou dizer o porquê disso. Paulo, o apóstolo, disse bem acertadamente, "que harmonia há entre Cristo e Belial? ou que parte tem o crente com o incrédulo?"

Eu não sei em qual grau está no momento e nem a qual rito pertence, mas para ser maçon já no ritual de iniciação é preciso confessar que é um "profano" e que está nas trevas, mas que ao entrar para a Maçonaria receberá a luz.

Assim declara o livro "Aprendiz Maçon" na página 45, o qual está em minhas mãos no momento,

"O estado de cegueira em que vós encontrais, é o símbolo das trevas que cercam o mortal que ainda não recebeu a luz que o guiará na estrada da Virtude."

Meu caro Joaquim, como um cristão pode dizer algo assim, ante o fato de ter agora aceitado Jesus que é a luz do mundo?

"Então Jesus tornou a falar-lhes, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue de modo algum andará em trevas, mas terá a luz da vida."

Essa declaração coloca em xeque-mate toda a pretensão da Maçonaria de ser ela a luz do mundo. Convenhamos, de duas, uma: Jesus se equivocou quanto ao que disse, estando portando errado, ou a Maçonaria está equivocada.

O senhor concorda que ambas as declarações são excludentes? Um cristão nunca poderia ficar neutro perante elas. Ou é Jesus ou é a Maçonaria. Ou sigo os preceitos de Cristo, ou da Maçonaria. Não há meio termo.

Jesus deixou bem claro ao dizer que nós somos a luz do mundo, "Vós sois a luz do mundo." Me explique senhor Joaquim, o cristão segundo as palavras de Jesus ainda estaria em trevas? Precisaria diante do “Venerável”, confessar que é cego e está em trevas?

Você diz que o principal requisito para entrar na Maçonaria é crer em Deus "...este sim o único dogma da maçonaria...". Mas pergunto: isso basta? Não. Crer vagamente em um deus não é o bastante. O Deus da Bíblia e Pai de Jesus Cristo deixou bem claro essa questão já no primeiro mandamento que reza: "Não terás outros deuses diante de mim". O que você acha dessa declaração? Por que será que Deus excluiu todos os demais deuses (inclusive o GADU da Maçonaria) das outras religiões das crenças dos homens? É porque Deus sabe, isto é, o Deus verdadeiro, que há somente um Deus, como Ele mesmo disse: "Assim diz o Senhor, Rei de Israel, seu Redentor, o Senhor dos exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus." [Isaías 44.6].

Amigo maçon, o importante não é adorar qualquer deus, mas o verdadeiro Deus criador de tudo. A filosofia maçônica nessa questão é contraditória, pois o Muçulmano que diz adorar Alá, não crê na Trindade do seu colega cristão. Imagina o maçon judeu, sentando à mesa e compartilhando da mesma filosofia com seu irmão maçon hindu que adora literalmente milhares de outros deuses? Ou o satanista que adora Lúcifer sentando e se confraternizando com o evangélico?

Observe de novo a sentença bíblica: "Que harmonia há entre Cristo e Belial? ou que parte tem o crente com o incrédulo?".

Esse self-service agrada muito bem à filosofia humana, mas não corresponde à verdade. Um verdadeiro cristão que procura seguir fielmente Jesus Cristo e sua palavra nunca poderia ser maçon pelos fatos expostos acima.

Quanto à expressão "advogado do Diabo", o senhor não entendeu o que o autor do artigo quis dizer. Ele não chamou nenhum maçon de diabo, mas que a frase dita no filme "Eu entro nos lugares sem ser notado" reflete bem, o que está por vezes acontecendo em algumas igrejas.

Sobre à ligação da Maçonaria com a KU KLUX KLAN é quanto a relação com um dos fundadores que era maçon, aliás, um dos maiores sumo pontífices da maçonaria, o senhor Albert Pike, cujo livro "Moral e Dogmas" eu tenho em minha biblioteca. O senhor sabia que Pike declara que a origem da maçonaria é puramente pagã?

A respeito da IURD, creio que o senhor não leu o nosso site por inteiro, por isso enviou estas perguntas. Se tivesse a pachorra de continuar lendo saberia que nós não concordamos com as práticas dessa igreja, Aliás, temos dois artigos falando sobre o assunto. Mas justiça seja feita amigo, não é só dentro da IURD que se faz "roubo", se é que posso usar este termo, pois até mesmo dentro da Maçonaria há sim seus "ladrões" como mostra a matéria da revista Época "Crise na maçonaria - Denúncias de desvio de dinheiro e brigas na Justiça expõem a confusão da sociedade secreta no Brasil".
Portanto, senhor Joaquim, quem tem telhado de vidro não atira pedras no telhado dos outros...

Isto posto, só tenho a dizer que do ponto de vista bíblico, um cristão, nunca, jamais, poderia ser um maçon sem incorrer em graves contradições. O cristão está para a Maçonaria, assim como a água está para o óleo: não se misturam.
Não queira unir o que Deus separou para sempre...

Abraços,
Paulo